[Review] The Vampire Diaries 4x21 - She’s Come Undone

Quatro temporadas para finalmente descobrir a função de Matt.

Parece um pouco exagerado dizer que o Matt é um imprestável, mas não é. Qual foi a última vez que ele recebeu destaque? É provável que leve um bom tempo para pensar na resposta. E olha que não dá para botar a culpa na quarta temporada, porque esse descaso vem de longe. Durante toda a série, ele foi pouquíssimo aproveitado, chegando a ponto de ser descartado em alguns episódios. 

Mas se tem uma vantagem da atual temporada é que ela aproveitou o personagem pelo o que ele é: um elo emocional. Alguém que cresceu com Elena, que a namorou e que esteve presente durante suas incontáveis perdas era o mais indicado para trazê-la de volta. NINGUÉM pensou que o caminho para ligar a humanidade seria através dele. Particularmente, estava satisfeito de o processo seguir pela tortura e fomentando o medo, embora concorde a resolução foi melhor, inesperada e completamente plausível.

E os acertos do episódio não param por aí. A habilidade de Silas de manipular a mente foi bem trabalhada dessa vez, do jeitinho que TVD fazia bem quando Klaus chegou à cidade e que esperávamos que fosse desde sua primeira aparição. Parece que finalmente a trama da cura vai progredir, mesmo que tarde demais, porque semana que vem é o penúltimo episódio. Essa lua cheia demorou para chegar...

O enigma em torno da lápide teve um desfecho simples, o qual poderia ter atuado como um magnífico twist e que infelizmente foi mal aproveitado pelos roteiristas. Esse desperdício não comprometeu o episódio, simplesmente porque ele proporcionou a quase-morte de dois personagens. Eles não só “ressuscitaram” a mãe de Caroline da história, como também no episódio. Confesso que levei um susto tanto com a xerife, quanto à atitude do Damon de matar o Matt, e que acabou abrindo espaço para retomar a mitologia do anel. 

O episódio dessa semana também relembrou que todos eles têm que estudar para se formar, respondendo a minha pergunta da semana passada de como eles nunca mencionaram o assunto direito, e que eles podem reprovar, sim. A grande curiosidade fica por conta de quem corre esse risco e quem ele chama para dar aulas de reforço. O Matt não tem plot, mal aparece e ele está com nota baixa por estar preocupado com todo mundo? Não, Matt, inventa outra. Eu pensava que o tempo em que ele estava fora das telas, ele dedicava-se aos estudos. Ainda bem que depois de salvar April, Rebekah tem créditos com ele – ainda que não sejam suficientes para compensar uma tentativa de assassinato – e ganhou a vaga de professora de italiano. Rebekah ainda tenta incansavelmente agradar Matt, o que, pelo que sabemos, não será bem sucedido e a loira acabará juntando as malas para New Orleans.

Enquanto isso, Katherine nos contou que não está desligada, que ela é assim mesmo, o que é uma surpresa para mim, pois imaginava que ela não era daquele jeito sempre. O legal é que ela sabe lidar com as emoções e melhor ainda, ela não dá a mínima para a Elena, a ponto de perder a chance de atormentá-la com a benção dos Salvatore, só para ver o circo pegar fogo. Tudo o que a gente espera dela.

Agora Elena querendo matá-la... Bom, a Katherine é mais velha e mais esperta, embora não duvide da capacidade de uma pessoa que vive por vingança. Isso, é claro, antes de ela pensar em tornar-se imortal. É estranho saber que Katherine caiu nesse plano fajuto de Bonnie, já que tem tudo para dar errado. Imagina... Ela entrega a lápide e não recebe nada em troca? Katherine, fica de olho!

Semana que vem... The Walking Dead. Ficamos na torcida para que mantenha um bom ritmo (e quem sabe, até melhore mais) até o Season Finale.