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[Review] The Big C: Hereafter 4x01 - Quality of Life



Finalmente Cathy Jaminson está novamente entre nós, porém por pouco tempo. Retornando para sua temporada final, The Big C contará com quatro episódios de 1 hora cada para encerrar a triste saga de Cathy.

Após descobrir que seu tumor estava crescendo novamente, Cathy retorna para algo que sempre repudiou: a quimioterapia. Lutando novamente contra os seus problemas, a quimio não parece ser o maior de todos. Tentando viver normalmente, Cathy continua trabalhando como professora de História, mas seus métodos progressistas são cada vez mais questionados pela conservadora diretora do colégio, que insiste que Cathy se afaste.

Enquanto isso, Paul continua com seu blog e seu projeto “flip that switch”, agora com abajures para ilustrar a sua proposta de olhar o lado bom da vida. Após os estranhos acontecimentos do final da temporada passada, ele novamente pediu uma separação, mas continua vivendo na mesma casa que Cathy e o filho. Até quando ele vai continuar ignorando os problemas e se escondendo atrás de frases de auto-ajuda? O personagem está muito à margem do que está acontecendo na família, e parece não se importar em nada com o futuro, mas pelo menos temos Cathy jogando alguns baldes de água fria ao longo do episódio.

Sean e Andrea tiveram pouco desenvolvimento, mas estavam mostrando a presença marcante e icônica no seriado. Andrea agora é uma universitária que odeia os dormitórios, já que possui uma colega de quarto extremamente irritante e sem noção. Sean continua com seus projetos de salvar o mundo, e é o responsável por levar Cathy para as sessões de quimioterapia em sua bicicleta, veículo não poluente.

Adam está bastante diferente, e parece ter aceitado a condição de sua mãe, ao contrário do pai. Com esperança de cura, o personagem se mostrou bastante agradável, e nem mesmo relutou quando Cathy armou uma festa de aniversário com direito a pula-pula. Além disso, se mostrou bastante receptivo com a decisão de sua mãe abandonar o trabalho de professora, na cena mais engraçada do episódio.

Depois de um looongo hiato, The Big C retornou de maneira fantástica, mantendo em 58 minutos o padrão que conseguia em 23, tarefa bastante difícil! É triste ver um seriado como esse em sua temporada final, principalmente pelos momentos de reflexão que ele nos traz, colocando os problemas que nós julgamos grandes em perspectiva.

Observações:

- Ainda não comprei essa história do Angel e da alucinação, aguardo o desenrolar pra ter uma opinião formada.

- Marlene, como sempre, fantástica. De longe a melhor personagem da série.

- R.I.P Thomas. He lived.

- Não gostei da abertura nova, o seriado deveria terminar com a mesma música de abertura que começou. Só permito que Fringe quebre esses padrões.
The Big C 2861600170784072781

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