[Top 10] As Melhores Séries da Atualidade - Parte 2
Chegou a hora de conhecermos os grandes vencedores do Top 10 ! Lembrando que o público votou e escolheu todas as dez séries presen...
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Chegou a hora de conhecermos
os grandes vencedores do Top 10!
Lembrando que o público votou
e escolheu todas as dez séries presente na lista.
Se você quer relembrar as séries
que ficaram entre 10º e 6º lugar, CLIQUE AQUI e confira a Parte 1 do Top 10. Vale
lembrar que na Parte 1 também tem a
explicação do critério de votação e pontuação.
Sem mais demora, vamos a realmente
o que interessa...
E OS GRANDES VENCEDORES SÃO...
5º Lugar: HOUSE
House foi uma das melhores séries da década, não
só isso, foi uma das séries mais cativantes e viciantes que já existiu. O
protagonista Gregory House é o maior responsável por isso. Seu jeito sarcástico
acabou conquistando o mundo e House
se tornou um grande sucesso na TV, merecendo muito estar nesse Top 10.
A série conseguiu revolucionar o gênero médico com temas complexos e
profundos, as doenças raras que House tratava intrigaram até mesmo quem não
entende nada de medicina e o Dr. sempre conseguia descobrir a causa, mesmo que
às vezes tarde demais.
Seja como for House, Wilson, Cameron, Cuddy, Thirteen, Chase, Foreman e
até Taub nos proporcionaram momentos inesquecíveis que provocaram risos,
choros, fortes emoções e fortes reflexões. Os verdadeiros fãs sabem que House mudou nossa forma de pensar sobre
as coisas e é isso que faz dela mais do que uma simples série de TV.
Agora resta a saudade que fica com o fim da série, final que passou uma
bela mensagem de amizade entre House e Wilson, que viajarão eternamente de moto
por aí na nossa imaginação. Apesar de ter tido temporadas irregulares e
momentos controversos, a impressão que a série deixa é boa e como disse a
última música que tocou na série “Enjoy
yourself, it's later than you think... don’t be a fool!”
-
Celso Landolfi – Estudante de Cinema -
4º Lugar: BATTLESTAR GALACTICA
Com quatro temporadas
fantásticas, uma minissérie, um spin off,
dois filmes e três webseries,
convenhamos... é mais que merecido Battlestar
Galactica fazer parte deste Top 10!
Battlestar Galactica é simplesmente uma das melhores séries que já
existiu! Não é exagero de fã, realmente ela é... Não há como alguém assistir e
pelo menos não amá-la. Começando pelos personagens Tricia Helfer (Number
Six), Grace Park (Sharon Boomer) e Katee
Sackhoff (Kara Starbuck), para felicidade de todos os homens, e para
as mulheres, só basta Jamie Bamber
(Capitão Lee “Apollo”). Só os quatro já valem pelo elenco todo!
Ainda contamos com o carisma
de Mary McDonnell (Laura
Roslin) e a autoridade do nosso querido Edward James Olmos
(Almirante Adama). Estes nomes podem até serem desconhecidos para quem nunca
viu Battlestar Galactica, mas quem
já viu não resta duvida da maravilha que esse elenco todo é.
Claro que não só de bom elenco
é feito Battlestar Galactica, o roteiro
é simplesmente fantástico, com cliffhangers
de tirar o fôlego (as season finales
que o digam), explosões, acidentes, traições, mortes inesperadas e tudo do bom
e do melhor com temas mega polêmicos na atualidade.
Isso tudo sem falar na
mitologia da série que é incrível. Sinceramente faltam-me palavras para
descrever tudo que Battlestar Galactica
é. Fico procurando elogios em vão, pois é simplesmente indescritível... mas
pelo menos vale meu esforço de estar tentando.
Deixando claro para quem não
teve coragem de ler a sinopse, nunca viu a série e simplesmente julga mal, Battlestar Galactica não é e nunca será
uma série de naves espaciais que saem por aí achando ET’s e começam uma guerra
intergaláctica... só quem é fã mesmo para entender...
- João Paulo Araújo – Estudante -
3º Lugar: LOST
Lost foi uma das séries mais populares da atualidade envolvendo
drama e ficção. Foi vencedora dos prêmios mais importantes da TV na principal
categoria de Melhor Série Dramática: Emmy
Awards (2005) e Golden Globe Awards (2006).
A saga dos 48 sobreviventes à
queda do voo 815 da Oceanic Airlines
foi marcada por uma grande quantidade de mistérios, começando com uma simples
adaptação à sobrevivência numa ilha completamente perdida no oceano e traçando
os limites da física com viagens no tempo e realidades paralelas.
A série obteve um grande
sucesso com as sequências que envolviam flashbacks,
flash-forwards e flash-sideways, uma inovação para a ficção televisiva, e
apresentava uma forte ligação entre todos os personagens, mostrando a situação
atual de seus relacionamentos na ilha, bem como seus encontros e ligações no
passado e no futuro, tornando cada um de extrema importância para a trama e
para a vida deles próprios.
Além dos episódios, a série
contou com campanhas virais de comerciais para TV em todo território americano
e ainda teve jogos de realidade alternativa (Lost Experience e Find 815)
para gerar mais expectativas nos fãs durante o intervalo entre as temporadas.
Após seis temporadas de
sucesso, as discussões ainda são bem vivas com debates sobre o fim ter sido
satisfatório ou não. Até hoje Lost é
relembrada em cada página da internet e em cada papo sobre séries por seus
mistérios, seus dramas e o lugar que ocupou na vida de todos seus fãs, marcando
para sempre sua geração.
"See you in
another life, brotha..." (Desmond Hume)
- Leandro Chaves – Equipe LoGGado -
2º Lugar: BREAKING BAD
Por que Breaking Bad é uma das melhores séries da TV?
No começo de Setembro, terminou
a primeira metade da última temporada de Breaking
Bad. A série está chegando a uma resolução, que parece não ser favorável ao
seu protagonista, o professor de química transformado em fabricante e
traficante de metanfetamina, Walter White. Interpretado de forma brilhante por
Bryan Cranston, o personagem central é um dos motivos desta série ser uma das
melhores da atualidade (muitos até a consideram “A” melhor). De início, o
espectador é apresentado a um homem no limite. De classe média, dando aulas em
uma escola pública e descobrindo ser portador de um câncer inoperável. Não há
como não sentir pena por alguém que já sofrera tanto na vida (e a primeira
temporada faz questão de mostrar o quão freqüente foram suas “derrotas”). Ao
longo das temporadas seguintes, porém, a história trata de mostrar a evolução
deste homem, cuja idéia inicial era a de conseguir vender drogas para juntar
dinheiro suficiente para sua família ficar confortável quando sua doença
finalmente o levasse.
Revelando ser um estudo de
personagens eficiente a cada novo rumo que Walter tomava em direção a seu alter
ego “Heisenberg”, Breaking Bad fez o
que poucas séries de TV conseguiram ou mesmo tiveram a coragem de fazer: tornou
seu protagonista o vilão. Numa metáfora ao próprio câncer que o acomete, um dos
responsáveis por corromper a sociedade e afetar, sempre negativamente, a vida
de todos à sua volta: das tragédias que transformaram seu jovem ajudante e
ex-aluno, Jesse Pinkman (Aaron Paul), de um irresponsável que queria apenas
“curtir” a vida em um rapaz amargurado e constantemente amedrontado, até a
completa destruição de sua própria vida conjugal.
Acompanhar essas
transformações e reviravoltas se tornou ainda mais interessante ao longo do
tempo, uma vez que a série revelava, aos poucos, uma qualidade técnica tão
incomum à TV quanto sua ousadia para com a trama principal. O seriado encontrou
na criatividade e no domínio de sua narrativa, uma forma de se sobressair em
relação a programas semelhantes. Cheio de símbolos e temas relevantes sendo
discutidos, ao mesmo tempo que mostrava como cada detalhe, de cena ou da
história, importava como um todo. Graças a essa segurança por parte dos
diretores e roteiristas é que a rede AMC pôde garantir o alto custo de produção
dos episódios.
Mas, nada disso teria real
valor sem a entrega total de seu elenco. Nem só de Cranston e Paul vive Breaking Bad e seus coadjuvantes são
tão interessantes quanto seus protagonistas. Seja o advogado corrupto Saul
Goodman (Bob Odenkirk), o eterno “capanga” Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks) ou
mesmo os vilões Gus Fring (Giancarlo Esposito), Tuco (Raymond Cruz) e Tio
Salamanca (Mark Margolis), todos conseguiram se destacar, dando complexidade a
seus personagens. Claro que um bom roteiro é o primeiro passo, mas para que o
público realmente acreditasse naquelas pessoas, seus intérpretes foram
fundamentais. E vale uma menção honrosa à Hank Schraider, o cunhado de Walter,
agente do DEA. Interpretado por Dean Norris, o personagem sai de um inicial
alívio cômico para uma importante investigação cujos rumos podem destruir
“Heisenberg”, a personalidade que o antigo professor de química acaba assumindo
em tempo integral.
E é exatamente com essa
possibilidade que Breaking Bad
encerra sua meia temporada. Somente daqui um ano, sua resolução finalmente será
derradeira. Qual o destino que essa interessante trama reserva? Com o peso de
não desapontar os fãs, o produtor e criador da série Vince Gilligan tem nas
mãos a chance de criar um desfecho tão formidável quanto todo o andamento de
sua criação. Se conseguir isso, será outro feito deste seriado. Afinal, quantos
finais são realmente dignos de suas respectivas histórias, por mais elogiadas
que estas sejam? Tomara que em 2013, Breaking
Bad continue sendo uma das melhores séries da TV. Mesmo após seu fim.
- Alexandre Luiz – Jornalista e Editor do Cine Alerta -
1º Lugar: FRINGE
O que dizer de Fringe? Uma
das séries mais aclamadas de hoje, considerada uma das melhores séries de sci-fi de todos os tempos, e, pasmem!, é
uma série de TV aberta! O interessante é que esta é uma série que foge aos
padrões de séries comuns. Afinal, todos concordam que séries sci-fi DEVEM ser, obrigatoriamente,
séries sci-fi, certo?
A questão é que Fringe não é
apenas isto. Há muito tempo, Fringe
saiu do procedural, dos casinhos da semana, para entrar em terreno novo: o
drama. Numa geração onde tudo são explosões, e o senso crítico é dividido
apenas em “chato” e “legal”, fazer um drama tão profundo, inteligente e até
mesmo cruel como o de Fringe é
novidade. Isto se reflete na audiência, afinal, quem quer ver uma série de sci-fi que não é 100% ciência? Mas é
exatamente por isso que Fringe é tão
marcante. Por ter personagens que são a base da série; por ter roteiros tão
densos e emocionais ao garantir cenas longas e bem articuladas que facilmente
reduzem o espectador a um poço de lágrimas; por ter uma mitologia que nem
sempre é científica, muitas vezes é simplesmente humana e filosófica ao nos
fazer perguntar o motivo de várias coisinhas do dia a dia, as “estradas que não
seguimos”. Pois Fringe, acima de
tudo, é uma clara viagem pela humanidade, ao mostrar o terror de um universo
caindo aos pedaços, e mostrar as diferenças entre doppelgangers, à primeira vista básicas, mas que vão evoluindo até
tragédias pessoais, gigantescas perdas, destinos destruídos. Quem não se pega
olhando para o arco-íris e pensando que pode ser a última vez que irá vê-lo?
Desta forma, Fringe é sim um sci-fi e um suspense, e goza plenamente
disso com casos inteligentes e reviravoltas inesperadas – ou já esquecemos da
sambada na cara de The Day We Died e “Peter nunca existiu”? –,
que nos prendem à cadeira e muitas vezes nos fazem parar o vídeo só para que
tenhamos um momento para dizer: “foooda!”. E, ao mesmo tempo, temos personagens
profundos, atuações fantásticas, tramas densas a serem exploradas... ver Walter
se confessar numa capela e implorar por Deus é desconcertante, bem como toda a
mitologia da tulipa branca; ver todas as menções a “When I look into you eyes, I know it’s you” desde Marionette é
lindo, simplesmente lindo; e ver toda a construção que cada personagem sofre, e
as brincadeiras que os produtores fizeram com isso por toda a quarta temporada
é genial. Sem contar os inúmeros convidados muitíssimo especiais, como em The
Firefly (3x10), e várias referências culturais, a filmes clássicos
como Blade Runner e obras da literatura mundial como Admirável
Mundo Novo e 1984, o que mexe com o coração de
qualquer apreciador. Isso tudo faz de Fringe a melhor série da atualidade.
Pessoalmente, eu sou fã de Fringe.
Na verdade, é minha série favorita, e já sinto uma dor enorme só de pensar na
falta que vai fazer... Fringe
revolucionou a TV, ao mostrar o ser humano em sua essência na geração em que
tudo é rápido e explosivo, quase robótico e programado, a geração em que pensar
é se dar trabalho demais. Fringe,
com seus meros quatro anos de existência, já é um inegável clássico da TV
mundial. E é a melhor tulipa branca que nós poderíamos receber.
-
Yuri Costa – Escritor e Colaborador LoGGado -
É isso aí galera! Esse foi o
nosso primeiro de muitos Top 10.
Comentem à vontade, debatam,
digam o que foi justo, o que foi injusto... afinal, ninguém melhor do que o público
para poder comentar a opinião do próprio público que votou!
Em breve estaremos com mais
votações abertas para novos Top 10. Lembrando que a nossa idéia é sempre ouvir vocês
e eleger os vencedores de qualquer Top 10 através de votação.
Até a próxima!!!