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Review | Supergirl 2x01/02 - The Adventures of Supergirl/The Last Children of Krypton


Supergirl foi uma das melhores surpresas do último ano. A série fez uma primeira temporada boa e conseguiu agradar ao público, e agora que está em um canal novo a promessa é de que essa qualidade que já tínhamos visto fique ainda maior. E se esses episódios servem de medida para nós, então eu acho que podemos manter altas expectativas sem muito medo.

Os dois primeiros episódios da segunda temporada trouxeram dois personagens muito relevantes: Metallo, um dos maiores vilões do Superman; e o próprio Clark Kent. Quando anunciaram que o Homem de Aço apareceria na série, eu admito que me preocupei com isso. O medo era que ele roubasse a cena da personagem principal ou então que a adaptação para a TV acabasse decepcionando, mas nada disso aconteceu. Tyler Hoechlin foi uma ótima escolha: extremamente expressivo e carismático, o ator não só se mostrou capaz de interpretar o Superman, mas também nos apresentou a um dos melhores (ou talvez o melhor) Clark Kent até hoje. Suas interações com a Supergirl e com os outros personagens foram muito boas, e ele se encaixou perfeitamente no aspecto mais cômico que a série possui.

Os roteiristas também merecem parabéns aqui. Mesmo lidando com um personagem tão grande, eles conseguiram medir bem a sua participação para que sua prima não fosse ofuscada. A dinâmica entre os dois foi muito bem escrita e executada, e já estou ansioso para a próxima aparição do Clark na série. Se ele voltar, provavelmente terá algo a ver com o Cadmus, que parece ser o vilão dessa temporada. Ainda cercado de mistério, o que vimos é que o Projeto Cadmus mantém a premissa das HQs e tem como função criar uma força de resposta às “ameaças” alienígenas, especialmente aos kryptonianos. Seu primeiro grande trabalho foi o Metallo, e eu achei interessante a direção que resolveram tomar com o personagem. Talvez fosse interessante se ele tivesse apresentado um perigo maior (em nenhum momento houve preocupação pela vida dos heróis), mas acho que seria bem difícil fazer o público acreditar que Superman e Supergirl seriam mortos no segundo episódio da temporada.

Saindo um pouco da parte heroica da série, é necessário comentar a parte “normal” da vida da Kara. Infelizmente devido à mudança no local de gravações, a atriz que interpreta Cat Grant não poderá mais ser uma regular na série, mas a esperança de que ela apareça de vez em quando nunca deixará de existir, especialmente depois desses dois últimos episódios. A dinâmica entre Cat e Kara sempre foi ótima (inclusive é um dos maiores pontos positivos da série) e as interações que elas tiveram nesse começo de temporada são um bom exemplo disso. É realmente uma pena que tenha que acabar.

Mas nem só de tristeza vive o lado pessoal da Garota de Aço. Um dos maiores problemas da temporada passada foi o tempo gasto com romance. Não que romance seja ruim, mas a personagem estava dando seus primeiros passos e seria ideal que esperassem um pouco mais antes de colocar um interesse amoroso no meio.  E parece que a CW concorda com isso e resolveu terminar (antes mesmo de começar) com o casal Jimmy e Kara. Isso me deixa muito feliz, não por não gostar deles como casal, mas sim por achar que esse não era o momento certo.

Mudanças positivas, novos e promissores personagens, um cliffhanger interessante e a presença de tudo o que já tinha feito com que gostássemos da série. Tendo tudo o que poderíamos querer, e até um pouco mais, The Adventures of Supergirl e The Last Children of Krypton marcaram um ótimo início de temporada e, com certeza, serão responsáveis por um aumento no número de fãs da série.

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