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Review | American Horror Story: Roanoke 6x05/06 - Chapter 5/Chapter 6


A Lua Sangrenta chegou, e junto dela a Açougueira e todos os demais espíritos que ela sacrificou, prontos para, mais uma vez, consagrar a terra com o sangue. As oferendas dessa vez são Matt, Shelby e Flora, que realmente não conseguem ter perspectivas positivas em relação à própria sobrevivência.

Antes de retornar ao drama do trio, o episódio introduz Edward Mott, proprietário original da casa, interpretado pelo querido Evan Peters. Ed era um nobre rico, excêntrico e muito mimado. Colecionador de obras de arte, construiu a casa no local mais isolado que pode. Protagonista do seu próprio romance homossexual com um de seus servos, Edward acabou se tornando mais uma vítima da Açougueira e seu amante julgado culpado por tê-lo matado.

Mesmo sendo um tanto desagradável quando vivo, é o espírito de Mott que ajuda o casal e Flora a escaparem da casa. Infelizmente eles se deparam com a bizarra (e canibal) família Polk, que os captura para devolver à Açougueira. Sinceramente, não foi surpresa nenhuma saber que havia um acordo entre eles, caso contrário também estariam mortos. Por sorte, Lee, recém-saída da prisão, onde foi parar por culpa de Shelby, retorna a tempo de salvar os três e fugir. Lembrando que isso só foi possível por conta da intervenção do filho da Açougueira, que a impediu de matar Flora. - Tenho a impressão de que esse assunto ainda vai voltar.

E assim chega ao fim o documentário My Roanoke Nightmare. O foco do capítulo 6 é a sequência do documentário e o que aconteceu com a vida dos envolvidos depois das gravações. Devo confessar que achei uma idiotice a ideia de gravar uma continuação do documentário. Isso é rebaixar demais o grau de inteligência das pessoas. Independente do que quem está de fora pensa, o que aconteceu com Matt, Shelby e os demais envolvidos foi uma experiência muito traumática. Pessoas morreram e, mesmo que não tenha sido por conta de espíritos, tem que ser muito burro para aceitar voltar naquele lugar de livre e espontânea vontade. Os motivos que os leva a aceitar a proposta são muito fracos e acredito que a série pecou por ter decidido tomar esse rumo.

Ponto positivo do episódio: Kathy Bates diva. A atriz que interpretou a Açougueira é proibida de participar da sequência, pois anda tendo dificuldade de separar sua personagem da vida real. Imagino que de fato haja alguma relação entre as duas, ou que pelo menos ela ainda irá aparecer e dar o que falar.


Fato é que todos, Shelby, Matt, Lee, os atores que os interpretaram mais o Evan Peters (porque sim), aceitam voltar para casa e passar três dias lá durante a Lua Sangrenta. Dessa vez o lugar está infestado de câmeras, exatamente como um Big Brother do mal, o que aumenta ainda mais a minha antipatia pela ideia toda. Desde as preparações para as gravações, bizarrices acontecem e duas pessoas morrem. Claro que eles seguem em frente e todos chegam na casa. E é ridículo. Eles começam a discutir, um a falar mal do outro, a se separarem em grupinhos... Ou seja, bem BBB mesmo, bem baixo nível.

Claro que as coisas não podiam continuar assim tão monótonas, então os espíritos começam a agir. E podem ter certeza que esses últimos episódios serão sangrentos. Já somos avisados que todos morrem, menos um. Então podemos começar a fazer as apostas em relação a quem irá sobreviver. Na minha opinião é possível que seja o Matt, já que aquela antiga criatura poderosa que ensinou tudo para a Açougueira tem uma certa afeição por ele e, mesmo não tendo aparecido nesses dois últimos episódios, é bem capaz que o faça nos próximos.

Dessa forma, temos um enredo um tanto previsível daqui por diante, com variações apenas em quem vai morrer primeiro e como. Talvez possamos ter pequenas surpresas, mas nada além do que já vimos nos primeiros episódios. Posso estar enganada, mas para subir o nível do seriado novamente vai ser difícil.

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