Animaction | Branca de Neve e os Sete Anões

Olá! A partir de hoje o LoGGado ganha mais uma coluna! Dessa vez o espaço será voltado para o mundo das animações. Todos nós temos um desenho que nos marcou, não é mesmo? Por isso traremos quinzenalmente um filme desse universo animado que tanto nos emociona, fazendo a gente chorar e rir, seja na primeira ou na décima vez em que estamos assistindo. Então, nada mais digno do que o primeiro e mais importante filme da Disney para dar início a essa nova coluna. Vamos lá?

Branca de Neve e os Sete Anões, filme de 1937, é atualmente um clássico consagrado da animação. A história, baseada no conto dos Irmãos Grimm, todos já conhecem: uma jovem princesa, cabelos negros como a noite, pele branca como a neve e lábios vermelhos como o sangue; e sua madrasta, a Rainha Má, repleta de inveja e crueldade. Além disso, sete anões, cada um com sua particularidade, que se mostram amigos e companheiros fiéis da jovem. Uma história que há muito nos ensina sobre bondade, beleza interior e a não aceitar nada que estranhos oferecem.

É difícil pensar neste filme hoje sem constatar o seu sucesso, mas quando ainda era apenas uma ideia na cabeça do grande Walt Disney, nem tudo era um mar de flores. Antes da produção do longa, o estúdio só havia lançado curtas-metragem, como aqueles que contam pequenas histórias sobre o Mickey. Muitos tentaram convencer Disney a mudar de ideia em relação a seu novo projeto, pois o consideravam ruim e extremamente caro para os padrões da época. Vale também lembrar que se trata de um filme de animação, e se hoje ainda é complicado encontrar espaço para o gênero, naquela época era praticamente impossível.

Disney estava realmente inovando, e este empreendimento custou-lhe a hipoteca de sua casa mais quase um milhão e meio de dólares. Tal quantia pode parecer pouca para a produção de um filme atualmente, mas para a década de 1930 era um valor extremamente alto. O resultado foi o melhor possível: o filme foi aclamado pela crítica e pelo público, abrindo portas para o estúdio continuar com suas produções, trazendo sonhos, lugares e personagens maravilhosos e belas histórias, não só para crianças, mas também para adultos. Com o dinheiro lucrado com Branca de Neve foi possível a compra de um novo estúdio, a conclusão de Pinóquio e Fantasia, além do início da produção de Dumbo, Alice no País das Maravilhas e Peter Pan. Dentre os muitos prêmios que o filme ganhou, destaca-se o Oscar honorário de 1939 entregue a Walt Disney pela atriz mirim Shirley Temple.

"Por ser uma inovação significativa na tela que tem encantado milhões

e ser pioneiro de um grande campo de entretenimento."