[Review] Vikings 4x03 - Mercy
“ However you do it, kill Bjorn Ironside. ”
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“However
you do it, kill Bjorn Ironside.”
Episódio desta semana: Bjorn e o urso de O Regresso. Sim,
senhoras e senhores. Em sua jornada invernal, o filho de Ragnar percebe que está
perdendo presas para um urso. E vos digo uma coisa: Ironside vinga o DiCaprio
com a nobreza dos Deuses. Neste mesmo momento em que o urso é morto, vemos que
o seu grito de vitória ecoa nos ouvidos do pai e o jogo vira de uma forma sem
precedentes. Contudo, Bjorn ainda corre perigo, pois após Kalf fazer juras de
amor à Lagertha e dizer que quer ter um filho com a mesma, envia um assassino
para encontrar o filho de sua amada e vingar o Rei Horik. Isso me deixou bem
na dúvida sobre a lealdade do Kalf. E será mesmo que Lagertha tá caindo nessa
armadilha?
Já na casa de Ragnar, ele meio que faz Helga contar sobre a
filha dela ao Floki, que sofre muito mais ao saber da triste notícia. Ainda vimos
que Ragnar recebeu uma visitinha inesperada durante à noite, cena que me deu
arrepios de verdade e não apenas pela edição, mas também pelo apelo simbológico de
tudo. Primeiramente gostaria de dizer que a prisão de Floki representando a
crucificação de Cristo na caverna foi de uma significação redundante. Estaria
Ragnar pregando seu lado cristão assim ou seria uma mera amostra para que o
amigo se redimisse como Jesus Cristo?
É então que Athelstan visita o Rei Viking e também o Rei
Ecbert, de Wessex. No norte, ele chega lavando os pés de Ragnar, também como
Jesus Cristo o fez, e pede misericórdia. Ragnar então sabe o que tem de fazer e
acaba por libertar Floki da caverna com o pretexto de que ele já sofreu o
suficiente – mencionando aqui também a perda da filha. Já Ecbert, que também
acorda no meio da noite após um acordo feito com sua nora – esta que teve o
filho de Athelstan e lhe diz através dos contos do novo padre o que houve em
Paris –, vai até onde está sendo feito um livro (provavelmente uma Bíblia) e
é abençoado pelo fantasma de seu querido amigo, que se afasta na escuridão sem
dizer uma palavra. Mais tarde vemos que a imagem que o rei observava era de Jesus Cristo no livro. O que me deixa duas opções: ou ele estava abençoando Ecbert
para que vença a batalha contra os nortenhos ou para que morra e seus pecados na Terra sejam perdoados.
Ainda em Wessex, vemos que a Rainha da Mércia chega escoltada
pelo príncipe, com quem ela tem um caso. Mas o que importa mesmo é o pequeno
Magnus – o filho que ela teve com Ragnar (sim, mais um). Magnus é mais uma
opção na sucessão da Inglaterra além Alfred, o filho de Athelstan. E falo
isso já preocupada, pois em Paris vemos que Rollo não anda muito satisfeito em
passar vergonha ao lado da esposa franca, e em último caso ele pede para
aprender a língua que lhe é estrangeira. Mas ainda digo que isso não vai dar
muito certo pelo fato de o Rei franco ser fraco demais para domar o irmão de
Ragnar. Inclusive ficamos sabendo que a Europa inteira está temendo os vikings
depois do ataque a Paris. Acho digno.
Bem, Vikings anda legal, mas sinto falta de mais ação, pois
essas tramas paralelas de traição tão ficando meio previsíveis (né,
Aslaug?). Mas como disse na review da semana passada, vamos sentar como o Ragnar e esperar o inverno passar...