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[Review] Gotham 1x11/12/13 - Rogues' Gallery/What the Little Bird Told Him/Welcome Back, Jim Gordon


Gotham teve altos e baixos na primeira metade da temporada, mas conseguiu entrar no hiato no meio de um bom momento e parece que a ideia é manter a qualidade. É isso o que os fãs querem e o que a série precisa, mas a forma como isso está sendo feito não é das melhores. Com um ritmo acelerado demais, a série perdeu algumas ótimas oportunidades nessa volta dos episódios inéditos.

Começando pelo primeiro dos novos episódios, Rogues' Gallery acabou sendo bem menos interessante do que se esperava. A ideia de ter Jim Gordon como segurança no Arkham soava muito boa devido às enormes possibilidades que isso traria e, devido a tudo que se podia esperar, esse episódio acabou não surpreendendo. O maior ponto positivo foi a presença da doutora Thompkins, que tem uma química muito boa com Jim e com certeza trará desenvolvimentos interessantes na vida pessoal do detetive, mas o fato de que sua estadia lá só durou um episódio acabou sendo bem frustrante. O episódio em si também não foi dos melhores, mas não teve nenhum problema sério. Simplesmente não foi tão interessante.

Os dois episódios seguintes, por outro lado, foram bem melhores. A volta de Gordon à polícia, apesar de ter acontecido muito cedo, foi bem feita e os dois casos que vimos foram bem melhores que o anterior. Jim se mostra cada vez mais como o policial modelo da Gotham que ele deseja construir e eu gosto muito de ver esse personagem retratado assim. É fácil esquecer da importância dele lendo os quadrinhos do Batman, mas grande parte da luta contra a corrupção em Gotham foi ele que fez e é interessante ver esse caminho desde o começo. Com relação ao Bullock: é bom ver que tiraram ele do estereótipo do começo da série, mas ainda não acertaram com o personagem. Se não fosse pelas ligações que ele tem ajudando o desenvolvimento das tramas, ele seria quase desnecessário, podendo ser substituído por um policial qualquer.

Mas, falando nas ligações do Bullock, o que foi aquela cena com a Fish? Eu realmente não esperava um clima romântico entre eles e espero que não prejudiquem a personalidade da Fish por causa disso (e também, ela e o Butch formam um casal melhor). Esquecendo um pouco disso e voltando à série: a tentativa de tirar o Falcone de Gotham e as consequências desse ato foram de longe a melhor coisa nesses episódios. Ocorreu como eu esperava e foi tudo muito bem feito: desde o quase cômico esforço do pinguim para conseguir chegar até seu chefe e contar a verdade até a fuga de Fish do clube (depois de sair da sala de tortura), absolutamente tudo funcionou bem. E vale a pena destacar o quanto a cena da tortura foi fantástica. Não vimos muita “ação”, mas os diálogos foram fantásticos e a atuação de Jada Pinkett Smith (Fish Mooney) foi perfeita.

Comentando um pouco dos “casais” da série: coitado do Bruce. É possível entender a Selina e porque ela agiu daquela maneira, mas é impossível não sentir dó do futuro Batman. Pelo menos foi uma maneira interessante de trazê-lo de volta para a série. Jim e Bárbara também passam por um mal momento e a coisa não parece que vai melhorar tão cedo, e eu gosto disso. Nós já sabemos que ela será a esposa dele e que eles terão dois filhos, mas qual seria a graça se fosse fácil, certo? Pelo menos, no meio tempo, teremos a chance de ver a doutora Thompkins como um interesse amoroso, o que é ótimo já que ela é uma personagem bem mais interessante e “produtiva” para a série.

No geral eu sinto que foi bom eu ter demorado para fazer essa review. Já minha decepção com o primeiro desses episódios ia acabar prejudicando meu julgamento dos outros. Mas colocando tudo em perspectiva, houve mais momentos bons do que ruins (e alguns até mesmo ótimos) nesses episódios. Gotham está mostrando a que veio e isso é muito bom.

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