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[Fica a Dica] Livro: Saga Maze Runner


Esta semana o Fica a Dica é em dose quádrupla! Isso mesmo, quatro dicas incríveis! Ano passado tivemos a grande revelação de Maze Runner nos cinemas de todo o mundo. E depois de assistir o filme fiquei muito curioso para saber do resto da história e de onde ela tinha vindo. Foi aí que me esbarrei com os quatro livros da saga, escritos por James Dashner de uma forma bastante intuitiva e intrigante. Os livros conseguem nos atrair para a história de uma forma inimaginável, se desenvolvendo rapidamente e sem esforços.

O primeiro volume, Maze Runner: Correr ou Morrer, é o que nos introduz os acontecimentos e ao universo criado por James. Depois de assistir a adaptação cinematográfica, ler o livro foi uma experiência completamente diferente. Por mais que o enredo em si fosse o mesmo, os detalhes se tornam abundantes e um pouco mais monstruosos do que é visto nas telinhas. Um labirinto, vários rapazes e uma moça. A luta para descobrir como sair do labirinto é duradoura e só depois de dois anos que começa a dar resultados, e com eles vêm os problemas. Thomas e Minho, depois de explorar todo o labirinto, descobrem um jeito de sair. Agora o desafio é levar todos os Clareanos – pessoas que vivem na Clareira – para fora daquele tormento. Essa parte é o clímax do primeiro livro e uma das melhores. Os personagens têm a sede de liberdade e provam que estão dispostos a fazer qualquer coisa para consegui-la. Com algumas baixas, eles finalmente conseguem. Só que descobrimos que a história está apenas começando.

Os livros são finalizados com epílogos bastante criativos, mas sempre com o cuidado de instigar a mente do leitor para continuar com a leitura.

Já no segundo volume, Maze Runner: Prova de Fogo, James nos apresenta um universo totalmente diferente do primeiro livro. Ali, começamos a conhecer a verdadeira história e, com muita cautela, os fatos são apresentados: a trama se passa num tempo futurista e apocalíptico; uma grande doença infecciosa – denominada Fulgor e criada pelo homem – assolou os habitantes da Terra e é a principal responsável pelos altos índices de morte; só uma pequena parte da população é imune, os Clareanos, e eles estão sendo estudados para a obtenção da cura; e que há um outro grupo de Clareanos, só que são várias mulheres e um garoto, o inverso do primeiro grupo. Então, o segundo livro é mais um teste criado pelo CRUEL – organização montada após os eventos solares que destruíram a Terra – do mesmo modo que o labirinto era, para estudar as reações dos Clareanos às variáveis que possivelmente trarão a cura do Fulgor. Depois de passarem por um deserto e chegarem ao objetivo final, ambos os grupos são obrigados a lutar para sobreviver, trazendo o segundo clímax da saga. Assim como o primeiro, tudo funciona muito bem.

Muita gente não sabe, mas a intenção de James era fazer uma trilogia. Ao final do terceiro volume ele decidiu escrever o último para esclarecer algumas coisas.
Mas nada que influenciasse no ‘final’ da saga.

Maze Runner: A Cura Mortal começa com mais um teste criado pelo CRUEL, só que completamente diferente dos anteriores. O que fica entendido é que cada Clareano passou por um teste individual com a intenção de chegar aos resultados definitivos, mas só vimos o ponto de vista de Thomas. Diferente dos outros volumes, onde os Clareanos lutavam mais pela sobrevivência, essa parte da história é diferente. Os personagens estão cansados da submissão ao sistema do CRUEL e começam a lutar, enfim, por sua liberdade. De todos, esse é o melhor livro. A visão de James por detrás dos personagens fica bem clara: estamos cansados. E é isso que ele frisa durante todo o livro. Diferente dos outros, temos um clímax maior nesse volume e extremamente meticuloso. Dashner não falha e não deixa brechas, a história se encerra, mas não acaba. Fica clara a mensagem no final do livro e o epílogo encerra a trama com uma grandiosidade que não imaginava para a saga.

TREZE ANOS ANTES!
Esse é o plot que o último volume escrito por James aborda. A visão se volta para um pouco depois dos eventos apocalípticos assolarem o planeta.

Maze Runner: Ordem de Extermínio me deu a sensação de ser um livro de preenchimento. Mas como ele também é parte da saga, vale a pena ler o volume. Em toda a saga não senti insegurança na escrita de James, exceto neste livro. Não acho desnecessária a existência do livro, e ele até proporciona uma leitura agradável. Porém, senti que não foi o mesmo James que escreveu os outros três. Aqui é como se estivéssemos em uma história parecida, mas ao mesmo tempo desconexa de Maze Runner em si. O livro poderia facilmente ter sido lançado independente da saga, mas vem com a falha missão de preencher buracos. De todos os quatro, esse é o menos interessante. Mas prestem bem atenção: não disse ruim, apenas menos interessante.

James Dashner foi incrível em nos presentear com essa maravilhosa saga. Com a escrita leve e fácil de ser entendida, ele amplia o seu público alvo e pode ser por causa disso que a saga ganhou essa dimensão. Se você está à procura de uma história cativante, você acaba de encontrar! Realmente vale a pena dar uma conferida em Maze Runner.

P.S.: A saga ainda conta com um quinto volume, intitulado Maze Runner: Arquivos.
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