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[Fora de Cena] Na Natureza Selvagem


Sem jamais ter de voltar a ser envenenado pela civilização, foge e caminha sozinho pela terra para se perder na floresta.

Olá, leitores! Depois de um longo hiato devido às férias de verão, o Fora de Cena está de volta. Para dar início ao ano novo da coluna, decidi falar deste maravilhoso filme que assisti recentemente. Segue a sinopse:

Início da década de 1990. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

Na Natureza Selvagem é um longa-metragem excepcional em toda sua montagem. A história de Christopher McCandless, também conhecido como Alexander Supertramp, é o tipo de história que vale a pena ser vista. Com uma visão crítica da sociedade americana, que pode facilmente se adequar a diversas sociedades espalhadas pelo mundo, o filme é composto por muitas reflexões, em especial, a respeito do materialismo.

Durante o decorrer do roteiro de Sean Penn, também diretor do longa, é fácil se apegar aos personagens. Chris é carismático e a atuação de Emile Hirsch (O Grande Herói) está excelente. O ator consegue dar vida ao mesmo de forma a fluir naturalmente, você acredita em sua atuação. É difícil não se apaixonar pelo casal Rainey (Brian Dierker) e Jan Burres (Catherine Keener), partes essenciais da vida do protagonista. O elenco em si vivifica muito bem esses personagens que influenciam a história apresentada.

A direção cinematográfica de Sean Penn dá vida de forma esplêndida ao roteiro. A simplicidade da mesma condiz com a tonalidade realística da narrativa. A trilha sonora de Eddie Vedder somente soma na produção de Na Natureza Selvagem, permitindo que o telespectador mergulhe de forma mais intensa naquele universo de Alexander Supertramp. É como mergulhar em uma piscina e sentir aquele arrepio súbito pelo tamanho envolvimento com a trama.

A história de Christopher McCandless, mesmo que apresentada de forma fictícia por isso ser um longa-metragem de tal categoria, permite ao público refletir sobre muitas questões relacionadas à vida e a sociedade em que vivemos. Christopher, Chris, Alexander Supertramp, Alex, é o exemplo de como muitos jovens se sentem. A busca pela liberdade, pela simplicidade da vida, por esse lado espiritual tão citado por ele é o legado que o personagem deixa para seus telespectadores.

Na Natureza Selvagem vale a pena cada minuto. Um longa-metragem muito bem construído e produzido que todos, sem exceção, deveriam assistir.


Espero que tenham gostado. Até a próxima!
That’s all folks!
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