[Crítica] Os Caçadores da Arca Perdida (VII Janela Internacional de Cinema do Recife)

Recife/PE - Por Jo Pais

O filme começa com o protagonista já numa sequência de ação para obter um ídolo indígena, o qual ele recupera. Contudo, acaba perdendo-o para o seu concorrente francês, Belloq (Paul Freeman). O primeiro filme da franquia Indiana Jones nos introduz bem ao mundo do arqueólogo galante interpretado por um Harrison Ford que mescla entre o papel de professor de arqueologia meio nerd e o valente Dr. Jones, que apenas odeia cobras.

A Arca Perdida é um artefato não só valioso como perigoso, pois reza a lenda que ela tem o poder de destruir mil exércitos, uma vez que foi graças a ela que os hebreus conseguiram fugir com os Dez Mandamentos ainda em tábuas de pedra. O poder de Deus e toda a mitologia criada em cima da Arca faz com que ninguém menos que Hitler se interesse em obtê-la. Mas claro que o governo norte-americano não iria deixar uma coisa dessas acontecer e contrata nosso protagonista para resgatar a Arca.

Entre muitas idas e vindas, Indiana conta com ajuda e atrapalho também de Marion (Karen Allen), a filha de seu ex-professor, com a qual já teve um romance. O filme se passa no Cairo, onde as escavações são feitas. E mesmo Belloq tendo uma ideia de onde a Arca está enterrada, Jones é quem a encontra... e a perde novamente. Mas calma que as coisas não acabam bem para os nazistas.

O filme tem um bom roteiro e é bem de aventura mesmo, nada a reclamar em tais pontos, sendo cômico em algumas cenas. Por ser uma produção da Lucasfilm e ter uma pontada do George Lucas no roteiro também, a trilha vira parte importante do filme, o que me lembrou bastante Star Wars nas cenas de ação.

Claro que para a época os efeitos não são perfeitos, não incomodando muito o espectador. A produção do filme é boa, não vejo como algo da dupla Lucas-Spielberg ser ruim. E como clássico, é uma boa pedida para os amantes de história e de boas aventuras.