[Review] The Flash 1x02/03 - Fastest Man Alive/Things You Can’t Outrun
“ Ele se chama Flash. E deve ser mantido em segurança. ”
https://siteloggado.blogspot.com/2014/10/review-flash-1x0203-fastest-man.html
“Ele se chama Flash.
E deve ser mantido em segurança.”
Depois de uma première bastante
empolgante, os dois episódios seguintes de The Flash só mostram que a série
veio para ficar e realmente mostrar que a CW consegue colocar o Universo DC na
TV de maneira exemplar. Com dois vilões pouco conhecidos pelo público geral, o
que mais chama atenção é o desenvolvimento dos personagens e “arcos” sem
enrolação. Não vou dividir a review entre os dois episódios, não acho que seja
necessário, uma vez que a única coisa realmente separada é o plot dos vilões.
O que mais me chamou atenção
nesses dois episódios foram os flashbacks. Mostrar a infância do kid-Barry é
algo que eu achei desnecessário, uma vez que já era de se esperar que ele fosse
tentar visitar o pai a todo custo e se salvou apenas pela fofura do
Barryzinho. Já no terceiro episódio, vemos flashbacks mais detalhados sobre a
noite em que Barry ganhou seus poderes. A divisão entre flashbacks de Caitlin,
Cisco e Dr. Wells foi bastante satisfatória por apresentar, inclusive, Ronnie
Raymond, personagem bastante importante para a DC e já conhecido dos leitores
de quadrinhos. Mais uma vez, não darei spoilers, mas a fala “Ele costumava dizer
que éramos como gelo e fogo” dita por Caitlin já revela bastante da trama que
pretendem desenvolver ao redor de Ronnie.
O maior crescimento de carisma na
série, até o momento, foi o de Joe. Passando pela trama óbvia de que o trabalho
de capturar bandidos seja da polícia, o personagem cresceu bastante só por
mostrar que existem coisas que a polícia simplesmente não consegue lidar. Foi
legal ver como o personagem se adaptou a recente existência de super-poderes.
Já Iris não teve o mesmo crescimento e, na minha opinião, ela tem tudo pra ser
a nova Laurel. Chata, sem sal e completamente desnecessária, pelo menos nesse
início de série. Suas cenas estão sendo válidas apenas por Eddie, que já
aparenta não ser o mesmo personagem dos quadrinhos (para quem não conhece, Eddie
Thawne é o maior vilão do Flash, conhecido como Flash Reverso). Talvez eles
mudem o nome do vilão, assim como fizeram com o Arqueiro Negro em Arrow, mas
isso é assunto para depois.
Sobre os vilões dessas duas
semanas, o destaque é Multiplex. Adorei a atuação do ator e, tirando um "efeitinho" ruim aqui e ali, o episódio conseguiu passar com maestria a essência de
Danton Black, porém antes de mostrar seu total potencial – como o poder de voo –, ele já foi eliminado da série. O que me chamou bastante atenção foi a cena da luta final entre ele e o Flash, que ficou muito parecida com o que vemos nos quadrinhos. Já o Névoa não teve tanta sorte. Efeito ruim,
nenhum carisma (senti que o vilão era um Observador de Fringe), uma fumaça que
hora todos veem, hora ninguém vê, achei que ficou confuso, apesar da saída da
série para a origem dos seus poderes ter sido bastante satisfatória. Porém, na
minha opinião, só serviu para dar início à Galeria dos Vilões, e a saída
encontrada pelos roteiristas de criar uma prisão no acelerador de partículas
foi bem legal. De qualquer forma, pra um início de série, estão servindo para
introduzir bem o Universo DC e criar uma base forte para nosso herói.
The Flash continua subindo seu
nível, separando-se completamente de Arrow (apesar da futura aparição de
Felicity na série <3) e mantendo o padrão CW de qualidade de super-heróis. Numa comparação inevitável com
Arrow, os produtores aprenderam com os erros na primeira temporada do Arqueiro
Verde e estão trazendo um dinamismo maior para The Flash, que se torna cada
vez mais gostosa de assistir.
P.S.: Cisco inventando o nome dos
vilões e a piadinha do Wells com o Big Belly Burger foram geniais.
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FICHA DOS VILÕES
Poderes: Criar cópias de si
mesmo, voo, super força.
Origem dos Poderes:
Explosão de
um acelerador de partículas
(o primeiro vilão a ter sua origem condizente com a
série).
Nome de Vilão: Névoa
Poderes: Transformar seu corpo em
matéria gasosa.
Origem dos Poderes: Dispositivo
criado durante a Primeira Guerra Mundial.