[Review] The Good Wife 5x21 - The One Percent
A um passo do fim.
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A um passo do fim.
The Good Wife está encoberta por
uma névoa de mistério e ansiedade, os roteiristas não se pronunciam, os atores
pararam de falar com a imprensa e ninguém mais diz um pio sobre o que está por
vir. A questão é que chegamos ao final da temporada, arcos estão se fechando, e
eu ainda não sei em que direção estamos indo. É que tanta coisa aconteceu nos
últimos meses, tantas mesas foram viradas, que fica difícil prever o que está
por vir. E não é que eu não goste de surpresas, eu as amo, porém eu estou com a
impressão que o roteiro não sabe mais para onde ir.
As intrigas continuam na L.G e
tudo me leva a crer que haverá um grande embate entre a firma e a F/A no
futuro. O personagem do Michael J. Fox, Louis Canning, está apagado, e muito
provavelmente vai deixar a série no próximo episódio, mas se tem uma coisa que
eu tenho certeza é de que ele está tramando alguma coisa grande e que vai ser o
grande cliffhanger da
temporada. A Diane, que sempre foi uma personagem feminina muita forte na
série, está dando a impressão que não consegue mais manter as rédeas da
empresa, e não somente para os clientes, mas para os telespectadores também.
Ela precisa urgentemente de um plano de resgate. É interessante analisar a
Diane, porque ela sai de um pedestal (indicada a vaga na suprema corte e
casada) ao chão (perder o melhor amigo e estar perdendo a própria empresa). Mas
aqui vai um pensamento: vocês já imaginaram se a Diane sai de vez da L.G e se
junta a F/A?
Quero também deixar registrada a
minha felicidade pela volta dos holofotes ao nosso caro amigo Eli. O personagem
é brilhantemente interpretado pelo ator Alan
Cumming, mas foi deixado de lado na última temporada, afinal de contas não
existe mais eleição, logo ele não consegue fazer o que fazia de melhor,
manipular as estatísticas e maquiar os podres dos candidatos.
Porém, esse episódio, e a série
como um todo, tem um problema gritante, e ele responde pelo nome de Peter. Esse
homem é um encosto que já devia ter saído da série quatro anos atrás, um
personagem tão absurdamente unidimensional, uma verdadeira tábua sentimental,
um personagem que sempre atrasou a Alicia, sempre a jogando para trás quando
ela ousava seguir em frente. Eu não faço a mínima ideia do porquê que este
homem continua na série mesmo quando ninguém ainda gosta desse sujeito, só faz
merda atrás de merda, e o que mais me deixa indignado é o tanto de tempo de tela que esse cara recebe. A única razão de ele existir, para mim, é o Eli
gerenciando sua campanha, mais nada.
O caso jurídico da semana foi bem
divertido e trabalhado. O roteiro colaborou com excelentes diálogos entre os
personagens e aquele humor característico da série. Como o próprio nome do
episódio diz, o caso trata do 1% de gente que recebem trilhões de milhões de
vezes mais do que eu e você. Foi bem engraçado acompanhar a Alicia resolvendo
as burradas do cliente, eu bem que queria poder arriscar 3,5 bilhões ao meu bel
prazer, que só conseguia piorar a própria situação. Porém, divertido mesmo foi
ela confundindo os entrevistadores e eles a fazendo parecer de racista.
Observações:
- Não gostei do Peter não querer
endossar o Finn. Vai fazer cagada, sim ou com certeza?
- Peter querendo pegar a interna. Aonde mesmo que eu já ouvi essa história?