[Review] Once Upon a Time 3x12 - New York City Serenade
Com quantas maldições se faz um conto de fadas?
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Com quantas maldições se faz um
conto de fadas?
Não, eu não me dei ao trabalho de fazer a conta, mas quem fez
pode me dizer, pois eu cheguei a conclusão que o destino de OUaT é se entregar a mais cretina
balela. New York City Serenade está
longe de ser um dos piores episódios da série, só que também nem chega perto do
mais fraco entre os melhores. Eu sempre soube que seria difícil para OUaT fazer um retorno que fizesse jus ao
espetacular winter finale (ou series finale mesmo, para alguns
desistentes), e minhas previsões infelizmente estavam corretas. O reboot soou estranho e se segurou mesmo
nas relações já firmadas e sempre cativantes dos personagens antigos – com destaque
para Regininha e Hook, como sempre –, porém eu ainda guardo minha parcela de
curiosidade só por conta do fator Oz! Isto mesmo, o desafio para galerinha
nômade da sofrida Storybrooke/Floresta Encantada, veio todo trabalhado nas
peripécias dos macacos alados demoníacos e da verdejante Wicked Witch.
Um ano de normalidade para Emma e
Henry, abalado pelo retorno de um estranho beijoqueiro vestido de pirata
sedutor. Gosto demais de Hook e sou team CaptainSwan
até o fim, portanto saquei a enganação do macaco megaevil desde a conversinha de casamento no restaurante. Eu não
sei vocês, mas já faz um tempo que recobrei minha simpatia pela primogênita do
casal Charmosinho, e mesmo ela denunciando Hook por assédio depois da visita ao
apartamento de Neal, não consegui julgá-la de uma forma ruim. Até porquê,
faltou o mínimo de sutileza por parte do capitão.
Na Floresta Encantada, o retorno
do contingente de Storybrooke exilado pela maldição, se deu aos poucos e, para
falar a verdade, pouco acrescentou a trama. Tivemos o retorno (nem um pouco
comemorado) de Aurora e seu amado – que devem ter firmado alguma aliança em
troca de paz com a Wicked Witch –; tivemos
Charming na mesma ladainha de cavaleiro honrado – que já cansou há séculos –;
mas ainda sim, ganhamos o melhor do episódio neste núcleo: uma parceria entre
Snow e Regina. A primeira assumiu a vibe
de heroína casamenteira e já começou a empurrar Regina para Robin Hood (casal
que já tem minha aprovação, e da Sininho também). Já a Evil Queen, por outro lado, está aprendendo a lidar com sua nova
condição e confesso que espero ansioso por mais cenas de tocos na galera do
bem, sempre disposta a seguir o caminho mais correto.
Optarem por não enrolar a missão
de Hook em fazer Emma se lembrar de tudo e partir para um novo resgate em
Storybrooke também foi uma sacada certeira. Ri muito da implicância entre ele
e Henry e espero que encontrem um tom menos irritante para o garoto, pois
ninguém quer um revival de Neverland tão cedo. Vale dizer também que os motivos para o retorno de Emma a Storybrooke, mostram outro sinal de
cansaço na série. Eu brinquei com a contagem das maldições no começo da review porém, na verdade, isto é bem
sério. Não tem como OUaT cobrar
confiança, quando a mesma procura justificar o reboot com algo tão batido e que já foi visto antes inúmeras vezes.
Os roteiristas vão ter de ver isto aí se não quiserem contabilizar mais alguns
desistentes.
Instável, pouco inspirada, mas
indiscutivelmente curiosa. Essa continua sendo OUaT. Vamos tentar entender os motivos da nova vilã, o que é a nova
maldição e como Emma é importante para tudo isto mais uma vez. O caminho foi
retomado e os tijolos amarelos mesmo sem brilho, ainda estão ladeados por uma
bem-vinda placa com os dizeres “vocês não
perdem por esperar”. Tomara mesmo.
P.S.: Eu detesto esse ator feio que fez o Walsh, o macaco-alado
demoníaco, desde Harper's Island.
P.S.2: O oposto acontece com Rebecca
Mader! A Wicked Witch tem tudo
para ser o que Pan e Cora não conseguiram: vilões de verdade.