[Review] Once Upon a Time 3x06/07 - Ariel/Dark Hollow
“ Between two worlds. ”
https://siteloggado.blogspot.com/2013/11/review-once-upon-time-3x063x07-ariel.html
Comemorem oncers! São duas semanas consecutivas de OUaT de volta a sua boa forma (é, parece que querem seguir o bordão
do Hook ao pé da letra mesmo). Numa delas, a aguardada aparição daquela que
deve ser um dos personagens mais queridos dos contos de fada; já na outra,
excelentes viradas para trama central, que conseguiu se segurar até em
Storybrooke, mesmo com o retorno oficial de Belle careteira. Eu já tinha dito
aqui, que a série não precisa se esforçar muito para cair nas graças do seu
público novamente, visto que ela possui um universo (ou vários deles) rico em
possibilidades e personagens, bastando serem bem utilizados. Assim, tanto Ariel quanto Dark Hollow conseguiram seguir a cartilha que consagrou os melhores
episódios da primeira temporada, o que para o status passado da série, é muito mais do que animador.
Tudo o que Rumples precisava para
sair do marasmo, era de uma sacudidela marota de Regininha, que depois de tentar
dar umas aulinhas de mágica para Emma e só receber reclamações de Snow em troca,
deixou o time dos Charmings de lado e resolveu ir atrás do colega das trevas. Não
demora muito para o Dark One se
lembrar de uma arma secreta em Storybrooke – atentem que nem Rumples sabe
explicar como ele se esqueceu da existência dela –, que pode destruir Pan sem
sacrifícios. Como sair de Neverland para pegá-la? Fácil, Regina tem uma “amiga”
marinha de longa data, que é o único ser capaz de viajar entre mundos. Como o
título do episódio bem revela, Ariel
traz a figura da ruivinha aquática mais idolatrada da Disney, para o centro das atenções, e, para ser bem sincero, a
adaptação ficou excelente.
Os roteiristas usaram os ícones
da animação da Disney, como Úrsula, o
desejo de Ariel por pernas, Eric e o baile, num flashback que mesmo não acrescentando em nada para trama, serviu
muito bem para destacar o fofíssimo trabalho da atriz JoAnna Garcia como a jovem sereia. O deslumbramento de Ariel com o
mundo dos humanos, seus tiques de colecionadora compulsiva e o altruísmo
valente estavam lá, de forma comedida, mas estavam. Claro, como é de se
esperar, Lana Parrilla também deu um
show na sua versão teatral de Úrsula (aqui uma deusa do mar, não uma bruxa) e
fez uma bela dupla com Ariel, nos melhores momentos do episódio.
Em Neverland, o resgate de Neal,
mascarado por um plano de Pan, para finalmente dar um fim nos Charmings,
garantiu o fim dos segredos entre a família real. A sequência na Caverna do
Eco, pode até ter sido pobre visualmente, mas não diminuiu o trabalho dos
atores – com Emma voltando as nossas graças – e a tensão diante de cada segredo
revelado. No fim, Ariel guardou momentos
que podem ser chamado de icônicos para OUaT,
como o “little mermaid” dito por
Regina, e pavimentou o caminho para o também excelente Dark Hollow, que teve o surpreendente twist na segunda metade do episódio, como o carro chefe da
narrativa.
Nesta semana, a chegada de Ariel
a Storybrooke, trouxe um certo destaque para dois misteriosos integrantes dos believers e nos lembrou da existência de
alguns personagens. Lá, a sereia protagonizou outra parceria bacana com Belle,
ao tentar se adaptar as surpresas do novo mundo. O objeto propagandeado por
Rumples era a Caixa de Pandora, que com certeza deve ter parte na origem de
Pan, para ser tão perigosa ao vilão. O bacana mesmo é que o twist mencionado casa direitinho com a
mitologia de Peter Pan na série, pois os dois capangas dele em Storybrooke são
ninguém menos do que os irmãos de Wendy. Sim, era ela mesma que estava na outra
jaula.
As tramóias de Pan em Neverland
mexeram com Henry e com a relação de Charming e Snow. O primeiro caiu
direitinho no mindgame que teve Wendy
como peça-chave, já o casal teve a confiança abalada pelas omissões do
príncipe. Bem, esta foi a parte chata do episódio, pois de divertido por lá ganhamos a disputa entre Neal e Hook pelo coração de Emma. Ri muito dos dois
brigando para saber quem acenderia a vela no lar das sombras e achei
sensacional ser a própria Emma que os salvou, ao usar das lições aprendidas nas
aulas de Regina. O que dá para esperar nesta reta final para o winter finale é uma aliança definitiva
entre todas as forças que querem Pan longe de Neverland, mas resta torcer que o
Henry ladainha cansativa Trust
Believer não estrague tudo.
P.S.: O puxão de orelha que a Úrsula verdadeira deu em Regina no
final de Ariel, foi simplesmente
genial.
P.S.2: Se nem os sete anões – sim, os melhores amigos do casal
Charming – não aguentam mais eles, imaginem nós.
P.S.3: Adoro o humor da vovó, disso eu tinha saudades.