[Review] Glee 4x20 - Lights Out
Sem luz e sem edição.
https://siteloggado.blogspot.com/2013/04/review-glee-4x20-lights-out.html
Sem luz e sem edição.
A derrapada
na reta final de Glee ganhou outro
capítulo e dessa vez foi o próprio Ryan
Murphy que assumiu a responsabilidade pelo conjunto de plots avulsos que só não foram um desastre completo, graças a
genialidade do showrunner em jogar
piadas contextualizadas que nos fazem rir por serem inseridas no timing correto. O blecaute no McKinley
foi de longe o pior mcGuffin que a
série usou para criar o tema da semana no Glee
Club, e pra ser sincero, se a tirada do apocalipse zumbi/show do intervalo
da Beyoncé não tivesse aparecido, eu xingaria ainda mais as bobagens que
aconteceram por lá.
Se titia Ryan acertou na comédia, ele errou feio no arco (pseudo) dramático
do episódio. Sério que alguém achou necessária a barra de vida do abuso sexual?
Viemos de uma abordagem belíssima sobre a violência em Shooting Star, para chegarmos num tema que não se encaixou bem e
pelo menos para mim, soou forçado, para não dizer incômodo. Ryder já tinha
ganhado a gente com sua dislexia e Kitty semana após semana vem se tornando
simpática por outros motivos, nada justifica empurrar algo tão pesado para cima
deles, só pra forjar uma união que teria n
formas de acontecer. Eu gostei do “casal”, aposto sério que Kitty seja a Katie
e espero muito que o tato para polêmica em Glee,
dê uma pausa por um bom tempo.
Quanto a semana unplugged, só duas músicas me agradaram.
We Will Rock You, por motivos óbvios
de ser um hino que só algo muito horrível poderia destruir e Everybody Hurts que descaradamente foi
inserida da mesma forma que no The Glee
Project (saudades). Por falar em semelhanças com o nosso reality favorito,
até plots de canções para momentos
íntimos a gente teve, sem falar na menção as cheerios megaevils que possam encarnar a Dolly Parton, não é mesmo Sue?
No núcleo Sue Sylvester, a
história não surtiu efeito graças a edição do episódio. Faz sentido Blaine ir
fazer Quadradinho de Oito no novo
emprego de Sue, com o propósito de salvar as cheerios das frases sem pontuação da treinadora Roz, porém mais uma
vez essa trama não fez link com nada do que vimos. Becky até teve um momento
fofo com sua mentora, que protagonizou um número musical pavoroso, só que eu já
não me importava nem com o fator humor dos discursos do diretor Figgins. Com
todo esse meu desabafo já deu para perceber que o pessoal de Lima só fedeu esta
semana.
Porém sejamos justos, se o
brilhantismo (só que não) de Ohio me desagradou, os três sortudos da Big Apple, me deixaram com um sorrisão
no rosto. Santana dispensa comentários quando o assunto da semana aborda o seu
desenvolvimento como personagem. A paixão pelo balé escancarada com o evento da
Fada Madrinha Isabelle foi inspirador.
Tudo aproximou ainda mais aqueles jovens sonhadores e de presente ganhamos um
dos melhores números musicais da temporada, pois At the Ballet foi arte pura. Faltam dois episódios e ainda há tempo
para termos A temporada irretocável, resta torcer para que erros assim não se
repitam, a gente implora Ryan Murphy.
Gleeks Gonna Gleeks: Estágio bom é o de Kurt na Vogue.com, não precisa bater ponto e ainda ganha presença garantida nos maiores eventos de NY.
Gleeks Gonna Gleeks [2]: Quais seriam as piadas do Darren Aronofsky para cima do Christopher Nolan? Momento cinéfilo!
Gleeks Gonna Gleeks [3]: A cara de Rachel depois de ter sido
chamada de Blossom foi impagável.
Haters can be hate: Podemos dar um desconto pela edição abrupta
do episódio, afinal a culpa foi da entrada inesperada do Cory Monteith na rehab. #saudadesNightBird
Músicas do Episódio:
You've Lost That
Lovin' Feelin' (The Righteous Brothers) – Sam.
Everybody Hurts
(R.E.M.) – Ryder.
We Will Rock You
(Queen) – New
Directions.
Little Girls (Annie) – Sue.
At the Ballet (A
Chorus Line) –
Santana, Kurt, Rachel e Isabelle.
The Longest Time
(Billy Joel) – New
Directions.