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[Review] The Walking Dead 3x13 - Arrow On The Doorpost


Num episódio que desagradou a muitos pelo ritmo lento e longos diálogos (coisas que todo mundo que aguentou até a terceira temporada não deveria mais reclamar), The Walking Dead trouxe um episódio que representou bem uma dualidade e a formação da guerra que está vindo. Dividido em pequenos arcos com dois personagens, essas conversas e posições “duplas” trouxeram uma visão bastante satisfatória sobre o que cada personagem pensa sobre o conflito e as decisões que serão tomadas pelos dois líderes dos grupos. Além disso, Arrow On The Doorpost resolveu vários conflitos menores que já estavam começando a irritar há algum tempo.

Pela primeira vez no seriado, Rick e o Governador se encontram para conversar sobre termos, rendições ou sobre a vindoura guerra. Como todos sabíamos, ninguém chegou a acordo nenhum, mas várias ofensas foram trocadas e intermediadas por Andrea, que foi convidada cordialmente pelo seu amante a se retirar da cabana. Confesso que esperava algum tipo de conflito já nesse episódio, mas serviu apenas como preparação de terreno e o episódio se saiu muito bem nisso.

Do lado de fora da discussão, vemos várias duplas interagindo, entre elas Hershel e Milton compartilhando informações e momentos engraçados e Daryl e Martinez, que com certeza tiveram o momento mais engraçado do episódio, na sua silenciosa disputa de quem mata mais zumbis. Gostei bastante da dinâmica dos dois, principalmente quando Martinez diz que odeia tudo aquilo porque perdeu seus parentes. Foi um momento de humanidade que eu não estava esperando de um dos principais agentes do Governador, assim como a dúvida de Milton quanto ao homem que serve. Seria legal se eles mudassem de lado durante a guerra, porém acho difícil essa atitude do Martinez, já o Milton com certeza mudará! A conversa entre Andrea e Hershell também foi bastante significativa, porque definiu qual lado Andrea ficara quando o conflito finalmente explodir.

Na prisão, temos a resolução da briga entre Glenn e Maggie, que finalmente conversam sobre os problemas que vinham enfrentando e resolvem tudo numa cena quente um tanto quanto desnecessária. Merle também não aceita o fato de ficar trancafiado na prisão enquanto Daryl está no encontro com o Governador, e acaba causando uma pequena briga pra fugir e atacar o grupo de Woodbury. No final vemos o “acerto de contas” entre Rick e o Governador, e o tratado de paz é a entrega de Michonne. Rick reluta, e o final da conversa não é apresentado, mas quando cada um chega no seu local e chega a hora de anunciar os resultados da conciliação, Rick deixa bem claro: “nós estamos indo pra guerra”.

The Walking Dead consegue prender até quando não há cenas de ação ou grandes mortes de zumbis, e isso foi o diferencial desse episódio que eu adorei somente por ser genialmente simples. Estou ansioso para a guerra, como todos, mas se o próximo episódio for um filler no nível desse, creio que não reclamarei.
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