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[Review] Spartacus: War of the Damned 3x07 - Mors Indecepta

A sombra de um exército.


A sombra de um exército.

Faltando três episódios para encerrar sua história, fica difícil acreditar que Spartacus está chegando ao fim depois de um episódio desses. São tantas possibilidades para extensão por mais um ano, que eu não acharia nem um pouco ruim ter mais do Rei rebelde e seus companheiros apaixonados. Apelos de fã a parte, Mors Indecepta joga mais uma vez com a inversão de papéis e agora coloca Spartacus para pensar como seu algoz, não sem antes enfrentar a fúria da natureza e o descontentamento de Crixus, que é capaz de queimar a própria Roma se ferirem Naevia novamente.

O desfiladeiro construído por Crassus se mostrou uma armadilha assustadora e que quase colocou os rebeldes em desespero. É com orgulho que a gente vê Spartacus sem titubear diante do temor do seu povo. Confiante, destemido e um verdadeiro líder, o trácio, acredita nas impossibilidades que tantas vezes foram contornadas e mesmo diante do poderio de Crassus, ele acerta mais uma vez.

Lutar com as mesmas armas, dá ao inimigo a chance de se defender contra elas e é isso que Spartacus faz. A cara de Crassus ao perceber que ele escapa da emboscada no acampamento, foi impagável. Mas a nevasca que assolou todo o episódio fez mais vítimas do que as batalhas em si, além de aproximar, reaproximar e dar a chance dos gladiadores mais românticos da história conseguir ao menos um par. Crixus, no entanto já despencou para o ultrarromântico e isso só empobrece o personagem.

Ele não esquece tudo o que Spartacus fez por ele, mas basta um simples “tapa” de Crassus na sua amada, para a vingança tomar conta da razão. Pelo menos ganhamos aquela luta na neve que nos lembrou da memorável rixa do passado. Agron é o contrário de Crixus. Ciumento sim, mas nenhum pouco idiota. As pequenas cenas entre ele e Nasir sempre faz a gente torcer pelo final feliz de um dos casais gays mais simpáticos que já criaram no mundo das séries.

Da sequência romance na neve, Gannicus e Sibyl tiveram sua chance e claro o casal que mais shippo no momento estava lá para marcar presença. Laeta e Spartacus já tem meu apreço desde o primeiro contato. Engraçado notar que ele é tão querido, que qualquer moça que se apaixone por ele, também cai nas nossas graças (saudades Mira!). Sibyl também foi a responsável pelo insight de Spartacus, que entendeu a jogada de Crassus com a muralha do desfiladeiro.

As doses de adrenalina nas sequências de ação nunca são poucas, pois tudo é tão bem orquestrado e produzido que ficamos embasbacados com o cuidado. De arrepiar mesmo foi a ponte de corpos construída por Spartacus (me lembrou 300) e claro o riso de vitória bem sucinto diante do ódio de Crassus. Se o escravo confia em vitórias futuras, a gente segue junto, meu medo agora está na figura de Kore, infiltrada e com certeza destinada a dar um fim no líder rebelde, será assim tão fácil?

P.S.: Caesar e Tiberius chatos nas suas trocas de farpas, então passo qualquer comentário.

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