[Review] Glee S04E04 - The Break-Up
Não chora Rachel, porque eu choro também.
https://siteloggado.blogspot.com/2012/10/review-glee-s04e04-break-up.html
Não chora Rachel, porque eu choro também.
O que falar de Glee?
Em quatro episódios marcantes, a série já desenha sua temporada mais
humana e nos entrega nesse episódio que precede o tenebroso hiato, a
prova que no quesito emoção a série sabe quando pegar seus fãs mais
Gleetas pelo pé. The Break-Up foi anunciado como a hora mais
avassaladora da série, o evento “heartbreaker” da Fall Season e nem mesmo
os acordes das canções divulgadas antes dele ir ao ar, nos prepararia
para o que vimos.
O cliffhanger da semana passada foi cliché, mas felizmente não foi
tratado como tal. Fiquei feliz que os roteiristas trataram as reações do
casal com a maturidade que a série adquiriu há algum tempo. Podiam ter
colocado Finn para surtar, ou ver Rachel com desdém, mas o fator
distância foi o peso maior, e ele se sentiu mais perdido do que
irritado. Ver que o amor da sua vida cresceu e não é mais a garotinha
que antes se refugiava nos seus braços, levou o antigo líder do New
Directions a mais profunda sensação de solidão.
Particularmente eu passei a gostar muito de Finn na temporada passada,
mas confesso que senti um retrocesso na evolução do personagem. Ele nem
percebeu o que Rachel estava passando, e se preocupou mais em se
encaixar naquele mundo do que tentar entender as ações dela e o medo de
ser o eterno “Lima loser” afastou ainda mais a garota. A genialidade do
texto de Ryan Murphy foi mostrada no paralelo da relação dos dois com a
de Kurt e Blaine.
Se Rachel mostrou que estava disposta a abrir as portas do seu mundo
para Finn, pois ela sente que a história dos dois ainda não acabou, Kurt
mostrou mais uma vez que tudo o que conseguiu em NY não tem espaço para
Blaine. Julgar a traição de Blaine não é fácil, mas ele não se sente
mais parte do McKinley e Kurt mostrou que entre ele e a sua carreira, a
segunda vem primeiro. Assim como Finn, a sensação de perder a pessoa que
mais ama levou o warble a tomar a decisão mais fácil, porém a mais
errada.
A performance de Barely Breathing refletiu tudo o que Finn e Blaine
estava sentido, e aqui eu falo, as escolhas musicais do episódio nunca
representaram tão bem os sentimentos a que faziam referência. A carga
emocional já estava alta, mas foi na noite do karaokê do NYADA que
tivemos o desenlace de tudo o que vimos ser construído em três anos.
Após a intensa interpretação de Teenage Dream, que estimulou os casais a
exporem tudo o que sentiam, só a dramática performance de Don’t Speak
mostrariam real significado do rumo escolhido por eles.
Como se as dramáticas cenas dos vinte minutos iniciais já não fossem
fortes o suficiente, somos levados para Ohio, mas precisamente para o
McKinley, local onde tudo começou e estaria para começar novamente (a
ideia de colocar os pequenos pontos do triângulo Marley – Jake – Kitty
funcionou com a temática do episódio). O abraço desconsolado de um
perdido Finn no prof. Schue foi tocante, e posso dizer que depois de
todas as cenas de Finn na escola é quase certo que guiar o New
Directions a mais uma vitória vai ser o ponto guia que falta em sua
vida, e vou gostar de ver.
E de pequenas distâncias outro casal sofreu durante o episódio, mas
tudo relacionado à Brittany e Santana foi mais cadenciado, pois nenhuma
tinha aceitado o fato de que não estão mais juntas, elas escolheram não
colocar a distância como impasse, mas ela existia e mais uma vez só
pesou nas decisões tomadas. Foi lindo ver que Santana não pensou só
nela, mas também em Brittany, quando a cheerio apontou que se sentia
igual a assistente da Tina no trote bizarro do Left Behind, Santana nem
pensou duas vezes, ver Brittany desolada é impensável para nós, imaginem
para ela, assim Mine me fez chorar as lágrimas que eu nem tinha mais.
Qual fã não sentiu orgulho de ver a pequena menina com olhos de lua se
tornar uma mulher? A cena mais bem escrita da história de Glee foi
entregue ao final do episódio, todas as verdades que Rachel disse para
Finn foi de uma profundidade e significado que eu já estava chorando
quando ela entrou no auditório, Lea Michele mostrou quem é a dona da
série e até a inexpressividade típica de Cory Monteith não atrapalhou a
cena. Ao som de The Scientist apresentada com uma emoção ímpar, nos
despedimos da nossa amada série por um mês, e tenho certeza que estarei
fazendo mais e mais elogios a tudo o que ela nos entregar mês que vem.
Gleeksgonnagleeks: Quer comemorar? Teremos Glease em novembro, e de quebra a primeira aparição de Blake Jenner!
Gleeksgonnagleeks [2]: Sem ódio hoje, pois só amor define essa lindeza! Beijos Glee.
Gleeksgonnagleeks [2]: Sem ódio hoje, pois só amor define essa lindeza! Beijos Glee.
Músicas do Episódio:
Barely Breathing (Duncan Sheik) – Blaine e Finn
Give Your Heart a Break (Demi Lovato) – Rachel e Brody
Teenage Dream (Katy Perry – Acoustic Version) – Blaine
Don’t Speak (No Doubt) – Rachel, Finn, Blaine e Kurt
Mine (Taylor Swift) – Santana
The Scientist (Coldplay) – Rachel, Finn, Blaine, Kurt, Santana, Brittany, Will e Emma
Give Your Heart a Break (Demi Lovato) – Rachel e Brody
Teenage Dream (Katy Perry – Acoustic Version) – Blaine
Don’t Speak (No Doubt) – Rachel, Finn, Blaine e Kurt
Mine (Taylor Swift) – Santana
The Scientist (Coldplay) – Rachel, Finn, Blaine, Kurt, Santana, Brittany, Will e Emma