DC's Legends of Tomorrow | 2x11 - Turncoat

E finalmente é a hora de Jefferson Jackson, o Jax, brilhar. 

No início do episódio, temos a melhor introdução referente à história na voz de Mick. O brutamontes, que durante esta temporada nos traz as partes mais engraçadas da série, faz um início descontraído, do jeitão que sempre fala, contrastando com o que tivemos semana passada na voz de Damien Darhk.

Dessa vez sem Legião do Mal, é claro como o episódio fluiu melhor com as Lendas e, surpreendentemente, usou um vilão ótimo para ajudar durante o decorrer da trama. Rip Hunter, com alterações nas memórias feitas por Flash Reverso, nos trouxe um tipo de mal totalmente ameaçador, bem feito e até carismático para que tivéssemos realmente um "medo" dele e esperar o imprevisível. Rip funciona muito mais como um vilão do que um herói chato e egoísta. Seria ótimo que daqui para a frente, até quando a história da Legião do Mal acabar, mantivessem o ex-capitão da Waverider como vilão, já que o mesmo sabe sobre tudo de viajantes no tempo e seria uma ótima ameaça para as próximas histórias que virão.

Para ser o oposto desse ótimo cara mal, Jax ascendeu depois de muito tempo reduzido a coadjuvante na série. Por mais que ele fique apagado durante muito tempo, o Nuclear é o meu tipo preferido de herói. Ele é um cara normal que aconteceu algo na vida dele, mas mesmo com tudo que já viveu, continua puro e com um coração bom, beirando ao ingenuo. Ele é aquele ar jovial e esperançoso, que mesmo quando pode fazer algo que fuja do seus ideais, luta consigo mesmo, e isso ficou nítido durante a cena em que Jax e Rip se enfrentam. Isso só mostra que o jovem herói merece mais destaque, merece mais histórias e merece mais reconhecimento do público. Precisamos de diversos Jax em todas essas séries de heróis. Além desses fatores, ele traz uma representatividade onde a maioria dos "mocinhos" são brancos, loiros e de olhos claros.

Por mais que casais neste tipo de série possam estragar (e geralmente estragam), Amaya e Nate trazem algo "novo" para Legends of Tomorrow que foi bem pouco explorado. O máximo que tivemos foi a chatice de Kendra e Ray na primeira temporada, e ainda bem que acabou. Se for feito aos poucos, trazendo todo o carisma do Cidadão Gládio junto com a sabedoria de Vixen, pode se tornar algo bom e, quem sabe, descobrirmos se Nate não é avô de Mary, a Vixen dos tempos atuais.

Mas nem tudo são flores, e matar uma irmã passarinho MAIS UMA VEZ já ficou muito, mas muito ridículo. Sara já morreu, ressuscitou, Laurel morreu, apareceu uma nova de outra terra, aí Sara morre de novo e ressuscita novamente. Acho que já deu o que tinha que dar mataram tanto as irmãs da família Lance. Ou eles abraçam a tosqueira e todo episódio Sara morre e volta ou param com isso.

Mesmo sem lutas memoráveis com cenas de ação esquecíveis, Legends of Tomorrow fez um episódio que aposta em momentos de tensão na caça de Rip aos antigos companheiros e que deu muito certo.