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[Crítica] Carol


Baseado no livro The Price of Salt, de Patricia Highsmith, Carol é o novo trabalho do diretor Todd Haynes (Um Olhar do Paraíso). Ambientado na década de 1950, o longa conta a história de Carol Aird (Cate Blanchett, belíssima como sempre), uma mulher da alta sociedade que vive um casamento de fachada com Harge Aird (Kyle Chandler) e tem um histórico de relacionamentos com outras mulheres, incluindo Abby (Sarah Paulson), uma amiga de longa data e madrinha de sua filha.

Durante as compras de natal, Carol conhece a vendedora e aspirante à fotógrafa Therese Belivet (Rooney Mara), com quem desenvolve um interesse romântico em uma época onde o relacionamento entre duas mulheres era extremamente mal visto pela sociedade e como uma doença. Ao se ver sufoca pelo marido, Carol e Therese saem em uma viagem por parte dos Estados Unidos e nela se descobrem como amantes e confidentes.


Entre os pontos positivos do longa estão o talento de suas protagonistas, afinal Cate e Rooney funcionam como a força motriz dessa paixão que se desdobra ao longo da projeção. A química entre as duas é excelente e nos impressiona o misto de timidez e curiosidade de Therese frente a toda pompa, elegância e experiência de vida que Carol possui. Também é estonteante ver o cuidado do design de produção durante o filme com cenários e figurinos imponentes e belos.

A maior crítica ao filme se dá pelo fato de não existir um aprofundamento nas consequências que esse relacionamento causou na vida de suas protagonistas. Não que se esteja pedindo para que levante alguma bandeira, mas em tempos nos quais a discussão da homossexualidade está tão em voga, seria de grande ganho para a película e para o espectador que esta fosse ampliada a fim de criar uma maior empatia com os personagens.

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