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[First Look] Heroes Reborn 1x01/02 - Brave New World/Odessa


Fiquei pensando muito, e realmente não sei como começar esta review. Depois de alguns anos, nós superamos o fato de uma de nossas séries favoritas ter sido cancelada, e eu não acreditava na possibilidade de Heroes algum dia voltar. Aí anunciam o Reborn, começa uma nova jornada de pessoas com poderes, e meu eu de 14 anos se enche de alegria. Vou tentar deixá-lo de lado na análise dos primeiros episódios, mas já aviso que pode ser muito difícil.

Heroes Reborn começa já com o rosto familiar de Noah Bennet, e um incidente que mudaria completamente a maneira como os EVOs – nome dado a humanos com poderes – são vistos pela população mundial. Retomando o final da série original, descobrimos que desde o seu anúncio televisivo de super-humanos, Claire não falava com seu pai adotivo e, graças à bomba que foi jogada em Odessa, não falaria mais.

Com o gancho jogado, vemos os novos rostos da série de uma maneira bem orgânica, quase como se fossem personagens que já conhecíamos da anterior. Não pretendo explorar muito sobre o enredo da série aqui, mas gostei bastante dos novos poderes dos nossos heróis principais, algo que foge muito do “real” que existia em Heroes. Coisas como “entrar em um videogame” (juro que não entendi qual é a história da Miko, algo para desenvolverem melhor nos próximos episódios). Já no âmbito de ligação entre as duas séries, Reborn traz várias referências à Heroes ao mesmo tempo que consegue utilizar somente da base da sua predecessora para começar algo de fato novo.

Apesar de alguns personagens serem mencionados, já vimos nesta première dupla que Reborn pretende utilizar-se do mesmo conceito para evoluir algo novo. Temos, por exemplo, o “homem do chapéu”, que parece estar ajudando Tommy durante este episódio. A ideia de alguém observando de plano de fundo já foi utilizada durante a primeira temporada, mas o tom de mistério, o provável poder do homem e a sua motivação são os fatores que instigam o telespectador a continuar assistindo.

Mesmo estando extremamente empolgado com esse retorno, é preciso comentar que os primeiros episódios não foram muito empolgantes. Como falei anteriormente, os novos personagens são apresentados de uma maneira tão simples e natural, e isso não é necessariamente bom. Algumas coisas aconteceram tão rápido, que mal tivemos tempo de saborear o misticismo dela. A história do El Vengador, que conhecemos, descobrimos a identidade e vemos morrer em menos de duas horas não aparenta ser tão empolgante como o caso de Peter tentando entender os seus poderes na série original. Isso será obviamente trabalhado, mas ao mesmo tempo que adorei ver essa continuação, alguns aspectos foram bastante apressados e mal tive tempo de saborear o que estava acontecendo na tela.

Em resumo, ao mesmo tempo que Heroes Reborn fez uma estreia nostálgica para muitos, pecou em alguns aspectos que poderiam ter sido trabalhados de maneira mais eficiente ao longo de mais um episódio. Com um início morno, a expectativa de ver mais rostos familiares como Hiro Nakamura, Mohinder Suresh e Matt Parkman é o que segura o novo público (que acredito ser em grande parte os fãs fiéis da série original) para os próximos episódios da minissérie.

P.S.: A ideia de começar um novo volume ao invés de simplesmente termos o Volume 6 foi muito boa. Gostei da maneira como reciclaram o título do que seria a quinta temporada de Heroes e o colocaram como título do episódio de estreia.

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