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[Crítica] A Escolha Perfeita 2

Tempo de reencontrar a sua voz...


Tempo de reencontrar a sua voz...

Depois do sucesso do longa lançado em 2012, as Barden Bellas estão de volta. Esta continuação dirigida pela atriz Elizabeth Banks (que também está no elenco) se mostra mais interessante que o primeiro filme. Após conquistarem o título de campeãs nacionais de a capella três anos consecutivos, as Bellas são um fenômeno em todo o país e por isso foram convidadas a se apresentar no aniversário do Presidente Obama, mas isso é o de menos, já que logo atrás do casal mais poderoso do mundo temos Shondanás representando, e isso sim é importante!

Para resumir o coreto, o que deveria ser a consagração do grupo se torna um fiasco quando Fat Amy (Rebel Wilson) acaba mostrando demais na frente de toda a plateia. Esse é o ponto de partida do longa, já que o acontecimento foi parar em todos os veículos de comunicação e, com isso, as Bellas perdem o direito de participar do tour da vitória, além de não poderem recrutar mais ninguém para o grupo. A única oportunidade de reconquistar a credibilidade do grupo é vencer o campeonato mundial e bater os campeões Das Sound Machine.


Sem muita inovação, A Escolha Perfeita 2 aposta na fórmula que deu certo no primeiro longa: o carisma de Anna Kendrick, bons mashups e a falta de pretensão em ser mais do que realmente é. Se no filme de 2012 uma das coisas que mais chama a atenção positivamente foi Fat Amy e sua falta de noção, na continuação apenas pareceu uma grande oportunidade de fazer piadas toscas e sem nenhuma função. Os únicos momentos em que a personagem funciona é quando faz par com Bumper (Adam DeVine).

Nem a introdução de Emily (Hailee Steinfeld) consegue empolgar tanto, já que o roteiro prefere focar num plot de romance bobo do que em uma questão interessante: o fato de se trazer algo novo ao cenário musical num mundo onde só vemos coisas pasteurizadas e sem originalidade. É divertido ver Beca (Kendrick) buscar seu objetivo de se tornar uma produtora, aliás, as cenas na gravadora são as mais divertidas do longa. O personagem de Keegan-Michael Key tem boas sacadas e o relacionamento com o sobrinho Dax fazem rir fácil.

O longa mostra mais uma vez o como é importante estabelecer metas e correr atrás do se deseja. E isso é um grande acerto no roteiro, mostrar que existe toda uma gama de coisas fora do universo da faculdade e das competições e que é preciso seguir em frente, coisa que Chloe (Brittany Snow) tem medo de fazer. Nessa jornada de reencontrarem sua voz como grupo e individualmente é possível identificar-se com os personagens.


Por último, vale destacar a dupla de comentaristas Gail (Banks) e John (John Michael Higgins), que estão on fire destilando seus comentários ácidos e cheios de duplo sentido, seja falando como os EUA são odiados pelo restante do mundo ou fazendo piadas sexistas em quase todas as suas cenas. Mesmo não inovando, A Escolha Perfeita 2 vale pela dinâmica do elenco que está muito à vontade em tela, pelas excelentes escolhas musicais e também por todo carisma e beleza de Anna Kendrick.

P.S.: A cena durante os créditos é hilária!!

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