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[Crítica] Pixels


Uma geração, na qual me incluo, cresceu assistindo filmes de Adam Sandler na Sessão da Tarde. O ator protagonizou uma série de comédias que marcaram os anos 1990 e 2000, como Um Maluco no GolfeO Paizão, A Herança de Mr. Deeds, Tratamento de Choque, Como se Fosse a Primeira Vez, e, meu favorito, Click. Isso citando filmes já antigos, pois Sandler lança filmes praticamente todo ano (não acompanhei sua filmografia mais recente). Entretanto, sei que suas produções são presença frequente no Framboesa de Ouro, aquela premiação bacana sobre os piores filmes do ano.  

Agora o ator retorna às telonas com Pixels, sua nova comédia que também conta com a presença de Kevin James (Hitch), Michelle Monaghan (True Detective), Peter Dinklage (Game of Thrones) Josh Gad (Frozen) no elenco. O longa-metragem é dirigido por Chris Columbus, famoso por Esqueceram de Mim, Harry Potter 1 e 2 e Percy Jackson.

Pixels é uma divertida história sobre um ataque alienígena inusitado. Após receber uma cápsula com mensagens sobre a Terra, que continham imagens de jogos clássicos dos anos 1980, os et's entendem que aquilo é uma declaração de guerra e atacam nosso planeta com um exército de pixels que são personificações reais dos jogos. Está armado o caos e, claro, só Adam Sandler pode salvar a Terra da destruição. Sandler interpreta Sam Brenner, um técnico de eletrônicos que na infância foi recordista no jogo Pac Man. Sendo melhor amigo de Cooper (Kevin James), o então presidente dos EUA; Brenner é recrutado para ajudar a resolver a questão dos ataques dos jogos que estão acontecendo. 

O filme tem um roteiro terrível e momentos vergonhosos, mas é incrível como quase tudo funciona e acaba sendo divertido, deixando o espectador leve e entretido no desenrolar da narrativa. O carisma, não só de Sandler, mas de JamesJosh Gad e Peter Dinklage juntos acaba criando um forte entrosamento entre as personagens e suas situações absurdas. Pixels é um prato cheio de nostalgia em relação aos jogos arcade clássicos dos vídeo-games oitentistas. O público adulto vai se divertir, assim como o infantil, pois se trata de um filme de férias para toda a família; os efeitos 3D ajudam a garantir a diversão de ver Pac Man e Donkey Kong na telona. 

Sabendo fazer filmes para o grande público, Adam Sandler cumpre a missão de entreter em Pixels. Com ajuda de um elenco entrosado e uma direção que não deixa a desejar, o filme tem tudo para ser detonado pelas críticas, e concorrer ao Framboesa de Ouro, mas faz rir, seja das piadas que funcionam ou dos momentos constrangedores que o longa proporciona. O espectador que procura diversão sairá satisfeito, e com uma baita nostalgia. A trilha sonora também colabora nesse quesito, trazendo clássicos do Cheap Trick e R.E.M. Enfim, Pixels é um filme de férias, e não vai além disso, mas funciona bem para quem busca rir e sair de bom humor da sala de cinema.

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