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[Review] Lucky Ladies 1x01 - Episódio 1

O funk não se aprende, se vive. Bem-vindos ao melhor reality da TV brasileira.


O funk não se aprende, se vive. Bem-vindos ao melhor reality da TV brasileira.

Finalmente, amigos. Finalmente. Após um pouco mais de um ano de espera por este momento, finalmente estreou o reality show que mobilizou as redes sociais e fez meu coração acelerar de emoção. Lucky Ladies veio para nos mostrar o que acontece quando juntamos cinco funkeiras e as forçamos a conviverem para trabalharem em conjunto. Essa proposta, apesar de simples, é tão maravilhosa e nos proporcionou, já neste piloto, tantos momentos ótimos que me questiono: por que demoraram tanto para terem essa ideia?

O programa estreou nesta segunda-feira, 25, pelo canal Fox Life e conquistou a todos, seja pela edição super competente e ótima apresentação das participantes, ou mesmo pelo carisma das funkeiras envolvidas no projeto. Tendo como host a dona do funk carioca, Tati Quebra Barraco, o reality show tem como objetivo apresentar essas cinco funkeiras de um jeito que nunca vimos antes, principalmente por ser exibido em um canal de TV fechada, o que nos deu a oportunidade de ver as participantes bem à vontade. Não há censura, muito menos papas na língua, que o diga a mentora maravilhosa Tati Quebra Barraco, que não mede suas palavras e já chega mandando a real para tudo e todos; e graças a isso pudemos conhecer, torcer e odiar as participantes com muita propriedade, cada uma com um traço marcante de personalidade.

Falando rapidamente em Tati, alguns dos melhores momentos foram protagonizados por ela. O primeiro quando ela discursava maravilhosamente sobre os atributos da Mc Filé com o produtor que a auxilia no programa e mostra que seria uma ótima coach em realities como Superstar e The Voice:

"Dançar Menos e cantar mais!"

"Aqui a gente não tá buscando buniteza.
Se fosse buniteza eu não tava aqui"! - SINCERA, Tati

Para tornar esta review mais dinâmica, irei esmiuçar as características das funkeiras uma a uma:

1 - Mc Sabrina


Uma das mais famosas das cinco participantes, Mc Sabrina tem uma longa história no funk nacional. Dentre seus sucessos figuram "Quem não tem colírio usa óculos escuros", "O Bonde que tá passando" e o hino "Implacável", que embalou as festas americanas da minha pré-adolescência (entregando a idade hehehe), em parceria com o Buchecha.


Infelizmente a funkeira acabou enfrentando alguns problemas, como processo judicial por apologia ao crime, e acabou no esquecimento. Atualmente, ela passa pela barra de vida de ter uma mãe evangélica que a obriga a ir aos cultos semanalmente, como vimos neste primeiro episódio. Honestamente, admiro bastante a história de vida dela e acho que ela será uma personagem interessante para o reality, até porque já mostrou que não tem problemas em julgar as atitudes alheias nem de apontar o que lhe incomoda.

Três Gretchens para ela.




2 - Mari Silvestre


Assisti a essa estreia duas vezes e ainda não faço ideia de quem seja Mari Silvestre na noite. Ela é linda, simpática e parece ser bem gente boa, mas não entendi o que ela está fazendo no programa. A impressão que me passou é que eles precisavam preencher a cota com funkeiras pseudo-conhecidas, como é o caso dela, que é ex-miss e ex-coleguinha do Caldeirão do Huck, e acabaram encaixando a moça. Nesse primeiro episódio acabou ganhando pontos comigo pela cena forçadíssima com a cartomante <3, que não disse absolutamente NADA relevante, e pela pseudo-discussão com Karol Ka por causa de seu empresário. Ao menos não parece ser uma planta e, provavelmente irá nos divertir com seu jeito outsider do funk de ser.

Darei duas Gretchens pelo potencial cachaceira,
visto que já entornou todas no primeiro programa.




3 - Yanne a.k.a. Mulher Filé


Ex-fazenda e ex-passadora profissional de cartões entre as nádegas #sdds, a Mulher Filé não veio para brincar em serviço. Disposta a aparecer a qualquer custo, Yanne se mostrou extremamente consciente do que o programa pode lhe proporcionar e, por isso, a cada duas cenas suas no reality, em pelo menos uma delas está rebolando a bunda. Nenhum problema com isso, até porque esse que vos escreve é um dos maiores fãs da rainha universal do rebolado, mas é no mínimo contraditório e completamente irritante vê-la afirmar toda hora que não é apenas uma bunda, mas tudo o que fez até agora foi najar contra as outras participantes (acho ótimo, por favor, continue) e rebolar.

Por outro lado, ela mostrou ser uma mulher decidida e independente, que barraqueia com tudo e todos para que seja feita sua vontade (destaque para a cena entre Yanne e sua mãe discutindo sobre o videoclipe), além de meio que, inconscientemente, levantar a bandeira do direito que a mulher tem de fazer o que quiser com o próprio corpo. Irá protagonizar muitas tretas e já mostrou que não terá medo de exibir quem é e de impor sua vontade perante as outras.

Iria dar quatro Gretchens para Filé, mas lembrei que ela pegou o Yudi em A Fazenda.
Então, três Gretchen porque assim não tem como te defender, amiga.




4 - Karol Ka


Cantora, dançarina, gralha, patricinha e ex-participante profissional de reality shows musicais. Sério, essa mulher já participou de tantos realities que deveriam proibi-la de tentar mais uma vez. Ao menos, todas essas tentativas me divertiram e proporcionaram a confecção desse gif maravilhoso.

Esse primeiro episódio foi feito para gerar antipatia contra a moça. Ela foi mostrada como sendo extremamente chata e mimada, logo virando o foco das alfinetadas e reclamações das demais participantes. Até a própria Tati Quebra Barraco apontou que o som que ela faz não é funk e indicou que ela terá que se adaptar bastante para conseguir acompanhar o processo proposto pelo programa. O destaque da moça ficou para o super show feito para UM fã bizarro em uma casa de shows no RJ. Constrangedor.

Pelo menos a música de trabalho de Karol Ka é bem legal, apesar de, como bem frisou Tati na análise de currículos que acompanhamos no início do episódio, não ser funk e ter um clipe super colorido e bem produzido, como podemos ver abaixo. Mas sua participação até agora foi a pior de todas e, por isso, a moça levará apenas uma Maria Odette esta semana.






5 - Mc Carol de Niterói a.k.a. Carol Bandida


Rainha, dona e proprietária do programa, além de ser, obviamente, a sucessora natural de Tati Quebra Barraco, como sutilmente deixou claro a mentora assim que a musa do funk autoral de Niterói entrou em cena.

Mc Carol chegou com tudo neste primeiro episódio e cativou o público de forma inesperada. Seu senso de humor peculiar e a ausência de papas na língua são muito divertidos, além do toque especial que foi, neste piloto, a participação de seu marido ciumento. A busca dele por roupas "seczi" foi um dos momentos mais divertidos e surreais da estreia.

Essa mulher estava possuída e, em apenas um episódio, conseguiu mostrar que é multifacetada e vai causar muito. Se formos pensar, pudemos ver suas facetas:

Modelo
#Slay

Fashion e Gótica
Esse batom <3

Fitness
Mantendo a boa forma

Retrô
One Less Problem Without You

Pinguça <3
Gente como a gente <3

Humilde e Acessível
Aclamada pelo povo

Pelo menos neste início, o reality é dela e as outras candidatas terão que suar muito para chegar perto do carisma que Mc Carol tem. Cinco Gretchens sambistas para ela
porque uma rainha reverencia outra.


Encerramos esta review deixando claro mais ma vez que esse é o melhor reality do ano e que se você ainda não assistiu, corre no Fox Play que lá tem tudo na íntegra, além de uma versão maravilhosa com as participantes comentando o programa. Espero que vocês tenham gostado e conto com os seus comentários sobre o reality do pop, que na verdade é do funk.

Até a próxima semana e fica o recado:

Só fala da minha vida quando a sua for exemplo

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