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[Review] Chicago PD 1x11 - Turn The Lights Off

Uma série que se garante no seu elenco.


Uma série que se garante no seu elenco.

É realmente impressionante a forma como Chicago PD nos mostra toda semana que é capaz de fazer episódios tensos, eletrizantes, emocionantes, bem escritos e ainda dar o tempo de tela ideal para todos os seus personagens recorrentes. Vocês podem me chamar de fanboy da série, mas é inegável que até agora o desenvolvimento dos personagens está sendo feito de forma belíssima, de modo que se há algum tipo de enrolação nas histórias, ela vem de forma natural, o que não me incomoda em nada.

Nesse episódio podemos observar o crescimento notável que Burgess vem tendo na trama, e me arrisco a dizer que em breve ela já será fixa da inteligência da polícia de Chicago. O caso foi muito tenso. Alguns massacres e oito milhões de dólares roubados. A coisa evoluiu após Voight desconfiar que os sobreviventes do massacre estavam envolvidos até chegarem à conclusão de que era uma briga de duas gangues, uma delas dos colombianos envolvidos no primeiro caso da série (o das decapitações do piloto e do sequestro do filho de Antonio). Acontece que a briga pelos 8 milhões roubados fica bem feia e a inteligência descobre que uma das gangues usa prostitutas como mulas de drogas e forma de comunicação, e resolvem infiltrar alguém para prender os bandidos e é ai que Kim Burguess se voluntaria para o trabalho e o cumpre com a ajuda de Nadia, que, pelo visto, andava stalkeando Lindsay pelos postos de gasolina da vida.

Gostei muito da forma como Burguess enfrentou o desafio do trabalho e da preocupação de Ruzek com ela. A cena em que ela pede para ele tomar conta do seu traseiro (por falta de tradução melhor) foi legal e os vejo cada dia mais como um casal iminente. Isso, é claro, se a Sargento Platt não minguar esse romance com toda a sua sensualidade e malemolência inexistentes.

Por falar em Platt, sinto que pela primeira vez gostei da personagem. Ela realmente conseguiu ser engraçada e principalmente, conseguiu ter alguma outra trama que não seja ser rabugenta e resmungona jorrando recalque para cima de todos na delegacia. O fato dela ser encalhada e precisar da ajuda de homens aleatórios para se passarem por seus namorados para o pai poder lhe dar dinheiro é muito triste, principalmente para casos como o dela, já que chegar na terceira idade encalhada é mesmo uma barra, como Ruzek salientou muito bem.

Já Lindsey apareceu pouco, serviu só pra introduzir Nadia na trama e levá-la (de novo) pra clínica de recuperação e para dar uma trollada no japa da informática que aparentemente tem uma queda por ela. Já Jay, após o destaque que teve no ultimo episódio, passou o episódio enrolado num romance com uma avulsa, apenas pra render cena sem camisa, a pedido das fãs do personagem, que descobrimos ser irmã do menino que foi assassinado pelo pedófilo que ele perseguia, e que foi morto no episódio anterior, o que foi bom, já que drama demais pode acabar desgastando o personagem e um dos maiores trunfos da série tem sido a forma como ela distribui a atenção para todos os seus personagens. Espero que isso se mantenha.

P.S.: Lindsey e Severide tá rolando pra valer mesmo então, já que até os colegas de delegacia já estão citando o assunto como se não fosse nada.

P.S. 2: Não entendi até agora o porquê do cara da Corregedoria aparecer do nada no episódio. Era só pra mostrar que ele é muito esperto e está de olho no Voight?

P.S. 3: O episódio do dia 30 será um crossover destruidor com Chicago Fire pelas promos liberadas. Mal posso esperar.


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