[Crítica] S.O.S. Mulheres ao Mar
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Olá, leitores! O mercado cinematográfico brasileiro tem ganhado espaço na mídia e suas produções têm crescido se comparadas a tempos atrás. Portanto, antes de começar, segue a sinopse:
Adriana (Giovanna Antonelli) não está em um bom momento. Ela não consegue que alguma editora publique seus livros e, para ganhar a vida, legenda filmes pornôs. Para piorar a situação, seu marido Eduardo (Marcello Airoldi) decide pedir o divórcio. Em meio à fossa da separação, ela descobre que o ex fará um cruzeiro ao lado da nova namorada, Beatriz (Emanuelle Araújo), uma estrela da TV. Incentivada pela irmã Luíza (Fabíula Nascimento), as duas decidem embarcar no mesmo cruzeiro para que Adriana tenha a chance de reconquistá-lo. A empregada Dialinda (Thalita Carauta), que tenta ajudar a patroa a todo custo, acaba também embarcando nesta aventura.
S.O.S. Mulheres ao Mar não decepciona. Marcelo Saback, Sylvio Gonçalves e Rodrigo Nogueira construíram um roteiro simples, de fácil compreensão, trazendo também uma bonita lição para levar por toda a vida. Apesar de ser bastante previsível, isso não tira o crédito do mesmo. Além do mais, os roteiristas construíram um filme com o propósito de fazer o telespectador rir, e cumprem com o mesmo durante todo o longa metragem.
O longa conta com personagens estereotipados, contudo, isso é o que os torna tão divertidos e adoráveis. Afinal, a protagonista faz com que seja fácil se apaixonar por ela de tanta simpatia que provoca. Giovanna Antonelli não decepciona na atuação, o que era de se esperar. Thalita Carauta e Fabíula Nascimento estão ótimas vivendo Dialinda e Luíza, arrancando gargalhadas do público nas cenas em que aparecem. Os outros atores merecem créditos também, afinal, todos deram vida aos seus personagens de acordo como manda o roteiro, causando tanto boas risadas quanto simpatia e antipatia. Contudo, ninguém ofusca o brilho de Giovanna, que leva S.O.S. Mulheres ao Mar maravilhosamente bem.
A direção de Cris D'Amato agrega valor ao longa metragem, trazendo os planos exigidos pelas cenas, nada de extraordinário, somente o proposto. A fotografia é bonita, belas paisagens dos lugares pelos quais o cruzeiro passa. A direção de arte trás o visual moderno como esperado e a sonoplastia também está de acordo. A produção toda do filme em si faz o trabalho exigido, proporcionando um longa metragem divertido, leve, típico para relaxar e não precisar ficar bolando teorias ou que exija concentração máxima da mente do telespectador.
S.O.S. Mulheres ao Mar é um bom filme para assistir depois daquele dia cansativo no trabalho ou numa tarde de domingo com os amigos.
Espero que tenham gostado!
That’s all folks!