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[Review] Chicago PD 1x04 - Now Is Always Temporary

O choro é livre.


O choro é livre.

Diminuindo ainda mais o ritmo, Chicago PD nos entregou mais um bom episódio, com alguns méritos, mas pela primeira vez, com alguns problemas que começaram a me irritar. O principal mérito do episódio foi apresentar uma trama sem nenhuma ligação com Chicago Fire e mesmo assim conseguir segurar a tensão durante todo o episódio. Creio que as histórias já estão bem encaminhadas, os personagens já são familiares e creio que as inserções com da série-mãe serão cada vez mais pontuais.

Mas nem tudo foi bom. O principal problema do episódio foi o caso da semana fraco. Juro que eu não entendi direito até agora o objetivo desse caso de esquema de lavagem de dinheiro/dinheiro falso feito com jeans (oi?) através de gangues de pastores ex-traficantes que ficou tudo muito confuso e isso fez com que a história se perdesse um pouco. Apesar da história fraca, tivemos Ruzek atuando como alívio cômico, o que foi interessante, já que nunca tinha pensado no personagem dessa forma, e toda a trama envolvendo Lindsay e a prostituta Nadia, que salvou um pouco desse caso da semana.

Eu adorei a complexidade da relação entre Lindsay e Nadia e como a prostituta serviu de paralelo para que compreendêssemos a vida até então desconhecida da policial. Tudo o que descobrimos até agora sobre Lindsay é que ela era uma jovem problemática envolvida com drogas (provavelmente heroína, pela forma como ela lidou com o vício de Nadia), envolvida com gangues de Chicago até que Voight a salvou e a levou pra casa (pelo que eu entendi ela meio que foi "adotada" por ele como uma filha. Por isso foi muito legal quando ela oferece à Nadia a mesma saída que Voight ofereceu a ela).

Outra trama que me agradou foi a de Olinsky, que é divorciado e mora na garagem de sua casa para não se afastar da filha. Apesar do plot teen da filha pega com drogas no colégio, gostei muito da forma como ele lidou com o caso e, principalmente, por que a filha não é um clichê irritante de adolescente de série que acha que o pai é a pior pessoa do mundo por se livrar do seu namoradinho criminoso. Fiquei positivamente impressionado quando ela chega para buscar o pai para ir ao baile no fim do episódio.

Já a trama de Jay, que me deixou bastante animado no episódio anterior, foi decepcionante. Eu jurava que a criança assassinada era da família dele e foi meio brochante descobrir que, na verdade, era um irmão de uma ex-namorada dele. Ele e seu parceiro da época foram os primeiros a chegarem à cena do crime, mas o culpado ainda não foi condenado e o detetive desde então é obcecado por esse caso. Tenho certeza que ele irá se meter em confusão, e a coisa irá sobrar para o departamento de inteligência.

Por fim, finalmente tivemos uma trama para Burgess e Atwater que não envolveu puxar o saco da sargento. Não aguento mais essa velha insuportável. Não sei o que ela ganha humilhando e desmerecendo os rookies, mas dessa vez o caso, que parecia um simples caso saído do reality Acumuladores (que eu gosto muito, confesso rs) para sequestro e cárcere privado. Espero que os dois comecem a ganhar o respeito da sargento e, em consequência disso, melhores casos.

P.S.: Então, o filho do Voight saiu da cadeia e a trama dele foi tão legal e relevante que nem perdi tempo comentando que ele continua o mesmo filho da mãe de sempre. Já estou esperando os pepinos surgindo na vida do Voight por causa desse cara.

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