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[Review] Castle 6x15 - Smells Like Teen Spirit

O motivo pelo qual eu sou tão apegado a essa série.   


O motivo pelo qual eu sou tão apegado a essa série. 
 
Se existe uma série que pode brincar com o inexplicável sem deixar de ser crível, divertida e irresistível, sem dúvidas é Castle, e esse episódio mostrou o porquê: a química incrível que existe entre todos os personagens principais e o modo não linear como a história é contada.

O episódio é centrado no assassinato de uma mean girl no estilo "sobrenatural" do filme Carrie que acaba fazendo com que Castle retorne ao Ensino Médio. Achei essa trama sensacional, porque foi bem diferente e fugiu de todos os clichês óbvios. Eu desconfiei de cara do amigo da "Carrie do episódio" e fiquei muito feliz que deram um bom twist para a participação dele na questão da telecinese do episódio. Eu adoro quando Castle faz essas tramas que envolvem paranormalidade, viagem no tempo etc., pois temos a oportunidade de viajar com a mente fértil e bizarra do Richard e nos divertir com o ceticismo e sarcasmo da Beckett, mas nesse caso fiquei feliz que os dois não tiveram um embate para provar quem estava certo (algo que já aconteceu muitas vezes, e geralmente Kate vence, rs), pois Beckett levou tudo numa boa, com bom humor e isso mostrou, pra mim, como ela já se acostumou com o jeito freak do Castle e se diverte com isso, assim como nós. 

Outro highlight foi o pseudo embate entre Castle e o diretor do seu antigo colégio, do qual ele foi expulso por colocar uma vaca (?) no telhado quando mais novo. Foi demais ver o descontentamento do diretor ao encontrá-lo e, principalmente, as piadas dele sobre a idade e a imortalidade do diretor. Era óbvio que no fim eles iam meio que se acertar, mas a rixa entre os dois divertiu bastante. 

Voltando ao caso, gostei muito da menina que interpretou a "Carrie" e por alguns momentos acreditei que aquela bizarrice toda de fazer os objetos e pessoas voarem podiam ser de verdade (apesar de que ninguém explicou como o médico especialista em telecinese estava flutuando em seu laboratório); mas aí eu lembrei que estava vendo uma série que é sem limites e é óbvio que a explicação para tudo era simples (o rapaz era super dotado e conseguia enganar os outros a nível pegadinha do Silvio Santos) e complicada (tudo era parte de um plano de assalto aos moradores ricos da sociedade que povoava o colégio, nível Bling Ring: uma Gangue de jovens ricos que roubam casas de famosos com o intuito de ostentar). Essa gangue era encabeçada pela vítima, que roubou 2,3 milhões em títulos do tesouro alemão pertencente a um criminoso que seu pai defendia. 

No fim, o crime todo foi cometido por uma das meninas que faziam parte da gangue de roubos que descobriu que a líder delas tinha feito um vídeo forjando sua morte e usou isso como se fosse uma ligação ao vivo no facetime, o que seria um alibi perfeito. Achei o desfecho bem surpreendente (eu em nenhum momento desconfiei das duas meninas) e fiquei feliz que os dois underdogs ficaram juntos no baile. Por falar em baile, foi muito bonito ver Caskett em seu primeiro Baile de Formatura escolhendo a musica do casal, que embalará a primeira dança no casamento: "In My Veins", do Andrew Belle. Só quem é fã sabe o significado da música para a série, e fico feliz deles terem escolhido essa para encerrar esse episódio maravilhoso.

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