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[Review] Chicago PD 1x03 - Chin Check

Previously on Chicago Fire...


Previously on Chicago Fire...

Não, você não está lendo a review errada, mas é impossível falar do episódio dessa semana sem falar do último episódio de Chicago Fire, onde ocorreu o sequestro da irmã do bombeiro Kelly Severide (esse aí da foto acima) e a detetive Erin Lindsay, que foi ao batalhão para tratar de um caso ocorrido na série dos bombeiros se vê envolvida no meio da investigação desse sequestro. Mais uma vez parabenizo aos roteiristas e ao senhor Dick Wolf por fazer esses links entre as duas séries, tratando todas no mesmo universo e permitindo que o público de ambas torça e até mesmo shippe personagens das duas (como está ocorrendo com Lindsay e Severide após esse episódio).

Mas nem só dessa trama se tratou o episódio, o caso principal dele foi voltado para a dissolução de um cartel do tráfico de armas que atuava utilizando embalagens de insulina para contrabandear munição. Além disso a galera do departamento de inteligência descobre que a munição é similar a utilizada no assassinato de vários policiais da cidade. Honestamente, esse caso foi meio fraco e eu realmente não me importei em nada com o que estava acontecendo nele, pois as tramas paralelas estavam tão mais legais e interessantes que o caso ficou meio perdido no episódio. Entretanto, se houve um beneficiado no caso foi Alvin, personagem que não tinha tido destaque nenhum nos dois episódios anteriores e foi meio que central nesse caso usando métodos pouco ortodoxos de interrogação (nada como uma serra elétrica pra extrair a verdade de alguém). O personagem se mostrou bem interessante e parece que fará uma boa dobradinha com o do novato Adam, que passou o episódio inteiro no dilema de contar ou não para a namorada sobre o novo emprego na Inteligência. Pela reação da moça, não muito feliz com a notícia, deu para entender o porquê de ele ter escondido isso dela.

No campo pessoal tivemos bons plots para Voight, Lindsay e Jay. Voight se mostrou firme e provou que cumpre o que promete ao finalmente tirar o garoto D’Anthony (aquele do piloto) do mundo do crime. A forma como ele fez isso não foi nem um pouco convencional, mas o importante é que, aparentemente, o garoto está livre e com direito a #BolsaVoight. Além disso, ele vai ter que lidar com a saída de seu filho Jason, velho conhecido dos que assistem Chicago Fire, da prisão e isso promete ser bem problemático tanto para ele quanto para Lindsay, que aparentemente teve algum envolvimento com o rapaz no passado. Fiquei curioso para saber como era a relação dela com os Voight, pois a cada episódio ela parece ser ainda mais complexa.

Outro personagem que deram mais profundidade foi Jay. Conhecemos seus pais e vimos que ele tem um problema familiar até então não superado: alguém da família dele morreu há sete anos, suponho que seja uma irmã dele pela reação do pai do rapaz e que era o aniversário da criança que completaria quinze anos. O que me deixou encucado foi que o vizinho da família e o seu filho aparentemente doente parecem ter alguma participação na morte da criança e acho que isso pode render, visto o descontrole do Jay ao confrontá-los.

Por fim, ainda tivemos toda a história da esposa do Antônio querendo conhecer a informante prostituta que ajudou a salvar o filho deles. No início também achei que ela estava com ciúmes da mulher, mas foi bacana como ela só queria agradecer. De todo modo, achei suspeita a forma como Antonio ficou nervoso e desconcertado com o pedido da esposa. Será que ele sente alguma coisa pela informante?

No fim, esse foi um episódio bom, que deu muita continuidade à história e ditou o ritmo que a temporada deve seguir. O que me impressionou foi o grande volume de histórias distribuídas para todos os personagens sem deixar o episódio ficar chato ou cansativo. A série já ganhou espaço na minha grade e se tornou, para mim, a melhor estréia da mid season.

P.S.: Minha única reclamação é tratarem Burgess e Atwater como dois inúteis que só servem para bajular a Sargento. Já passou da hora deles ganharem uma história própria. Obrigado.

P.S. 2: Ficou bem claro, após esse episódio, que quem não assiste Chicago Fire deve assistir ou pelo menos estar por dentro do que acontece por lá para poder acompanhar Chicago PD e entender todas as histórias. Ainda sou a favor de uma maratona da série-mãe (eu fiz há pouco menos de um mês e não me arrependo, a série é ótima) para que possam acompanhar a franquia Chicago e ter uma visão mais ampla das histórias. Vocês não vão se arrepender, sério.

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