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[Fora de Cena] Os Garotos da Minha Vida


Olá, leitores! Estou aqui de novo para falar de mais um filme de outrora e, dessa vez, decidi trazer uma comédia dramática que me traz recordações. Tinha por volta dos nove anos quando sentei no sofá da sala e assisti a esse filme ao lado da minha avó. Mesmo com nove anos, não entendendo tudo que acontece no longa perfeitamente, me apaixonei pelo mesmo e pela atuação de Drew Barrymore. Antes de começar, segue a sinopse de Os Garotos da Minha Vida:

Nos anos 1960, Beverly D'Onofrio (Drew Barrymore) é uma garota que vive em uma cidade do interior dos Estados Unidos e sonha em chegar à universidade e tornar-se uma escritora. Porém, seus planos são subitamente interrompidos quando, aos 15 anos, ela fica grávida de Ray Murphy (Steve Zahn), um motoqueiro que conheceu há apenas poucas semanas. Com medo de que sua filha se tornasse mãe solteira, os pais de Beverly a obrigam a se casar com Ray e abandonar os estudos para cuidar da criança. Mas Beverly não desiste de seu sonho e, após enfrentar alguns erros e obstáculos, busca enfim realizá-lo. 

O filme é espetacular, aborda um tema que a primeira vista parece simples, mas que é extremamente bem desvelado ao longo da história. Uma comédia dramática que dá gosto assistir e admirar de tão formidável que é. 

Bev é uma personagem muito bem explorada e apresentada. Uma garota de 15 anos vendo seus sonhos destruídos devido a uma gravidez inesperada. Drew Barrymore, que já é de se esperar, faz um trabalho fantástico ao interpretá-la, mostrando bem seus pontos fortes e fracos, suas complexidades e momentos caóticos. É difícil esquece-la nesse papel tão minuciosamente bem escrito. Como co-estar temos o seu filho, Jason, que ao longo do filme é interpretado por diversos meninos de acordo com o seu crescimento para, enfim, vermos Adam Garcia como o mesmo adulto. É impossível não admirar as crianças que interpretaram Jason, pois as mesmas fizeram de forma brilhante, de nos deixar boquiabertos com a forma como conseguem passar perfeitamente a essência do personagem. Um menino inteligente, bondoso, com a mentalidade de uma criança mais velha devido aos problemas que sua família passa. Steve Zahn também desenvolve muito bem o papel de Ray, que apesar dos seus defeitos, é um homem de bom coração. Diria que Jason puxou o lado bom tanto do pai quanto da mãe.

Os outros personagens também são muito bem trabalhados e é difícil terminar o filme não sabendo todos (ou quase todos) os nomes ou apelidos, suas características e por aí vai. São marcantes e é também difícil não encontrar pessoas parecidas no nosso dia a dia. São extremamente realísticos. Quanto ao roteiro de Morgan Ward, não tem o que reclamar. Muito bem trabalhada e escrita a história, como disse antes, ele pega uma história a princípio simples e transforma em algo grandioso, emocionante, intrigante, divertida e muito parecida com a realidade (e é baseada numa história real). 

A diretora do filme Penny Marshall também não deixa a desejar e cumpre seu propósito colocando planos adequados para o que a cena exige. Na parte técnica em geral o filme não peca, o que é exigido, é cumprido. O filme é fantástico e impossível de não se apaixonar pela história que se transcorre, assim como os personagens ali apresentados. Bev é de se admirar e inspirar com sua garra para conquistar seu sonho, sua não desistência e tudo que faz por Jason. Mais um detalhe, é bonito de ver, por mais que não esteja tanto em evidência quanto a história dela com Ray e seu filho, o desvelar de sua história com seu pai, Sr. Donofrio, que é interpretado por James Woods.

Espero que tenham gostado. Até a próxima!

That’s all folks!

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