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[Fora de Cena] O Expresso Polar


Olá, leitores! Estamos em reta final do ano de 2013 e, como sempre, essa é a época da união, perdão, família, amigos, festas, presentes, boas comidas, tudo isso que a maioria das pessoas, se não todas, gostam. Sendo esse o último post do ano da coluna Fora de Cena, decidi trazer um filme 100% espírito natalino, uma obra de arte chamada O Expresso Polar. Antes de continuar, segue a sinopse:

É véspera de Natal e um garoto (Tom Hanks) está acordado. Sem acreditar mais em Papai Noel, ele espera por algo que faça com que sua crença na figura natalina retorne. De repente ele ouve um grande barulho, indo para fora de sua casa. O garoto então vê à sua frente um gigantesco trem negro com destino ao Polo Norte, cujo condutor (Tom Hanks) o convida para embarcar. Após certa relutância, ele decide seguir viagem.

O Expresso Polar é um filme maravilhoso escrito por Robert Zemeckis e William Broyles Jr., que retrataram o mundo mágico do conto de Chris Van Allsburg. O filme nos faz querer voltar a ser criança e não perder aquele espírito natalino, aquela crença em um homem de roupa vermelha com grande barba branca que traz presentes para as crianças na noite de Natal. Contudo, não é apenas esse o ponto, o filme aborda com bastante evidência o que nós vivemos ao passar dos anos. Com a idade, surge a descrença em coisas que não podemos ver e nos tornamos realistas demais, perdendo essa inocência tão presente na criança. O personagem principal é um garoto cheio de dúvidas, quase um descrente nessa ideia de espírito natalino. O mesmo faz amizade com três crianças, sendo uma menina que não duvida nem por um segundo nessa mágica natalina, um menino sabe-tudo e um garoto solitário cujo este não confia em ninguém. É interessante como ao longo do filme podemos enxergar cada um desses personagens como pessoas do nosso cotidiano e até mesmo perceber que todos podem constituir uma só pessoa. 

O gráfico do filme é gostoso e bonito de assistir, e a aventura que esses personagens vivem no trem Expresso Polar faz com que o filme passe tão rápido que nem sentimentos as quase duas horas do mesmo. O roteiro é muito bem construído, trazendo diálogos muito bem elaborados, fazendo com que passamos um tempo refletindo a respeito deste tema abordado. Robert Zemeckis, também diretor do filme, consegue passar a sensação de que nós, telespectadores, somos parte dele, vivemos junto com aqueles personagens essa inesquecível aventura. A respeito da sonoplastia, bom, um trabalho que merece palmas de tão bem feito. 

Dois destaques que não poderia deixar de comentar aqui é sobre o personagem do condutor e o “vagabundo” que admite andar quando quiser, sem precisar de ticket, no Expresso Polar. Dois personagens memoráveis, bem construídos e com frases para a criança escutar, da sua forma infantil e inocente, porém para um adulto entender. São os personagens que nos proporcionam os momentos de reflexão. Afinal, mesmo que indiretamente, eles estão presentes em cada cena, como os dois lados de uma única moeda. 

O filme cumpre seu propósito, restaurando o espírito e a mágica natalina uma vez perdidos por aqueles que já viveram algumas décadas, também reafirma a crença e o mundo mágico da criança. Não é preciso muito para definir O Expresso Polar, apenas uma palavra: Acreditar.

Desejo a todos um excelente Natal. Se possível assistam a este filme antes, durante e depois dessa época maravilhosa, junto de suas respectivas famílias. Será uma aventura e tanto!

Boas Festas e até 2014.

That’s all folks! 
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