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[Review] Once Upon a Time 3x06/07 - Ariel/Dark Hollow

“ Between two worlds. ”


Between two worlds.

Comemorem oncers! São duas semanas consecutivas de OUaT de volta a sua boa forma (é, parece que querem seguir o bordão do Hook ao pé da letra mesmo). Numa delas, a aguardada aparição daquela que deve ser um dos personagens mais queridos dos contos de fada; já na outra, excelentes viradas para trama central, que conseguiu se segurar até em Storybrooke, mesmo com o retorno oficial de Belle careteira. Eu já tinha dito aqui, que a série não precisa se esforçar muito para cair nas graças do seu público novamente, visto que ela possui um universo (ou vários deles) rico em possibilidades e personagens, bastando serem bem utilizados. Assim, tanto Ariel quanto Dark Hollow conseguiram seguir a cartilha que consagrou os melhores episódios da primeira temporada, o que para o status passado da série, é muito mais do que animador.

Tudo o que Rumples precisava para sair do marasmo, era de uma sacudidela marota de Regininha, que depois de tentar dar umas aulinhas de mágica para Emma e só receber reclamações de Snow em troca, deixou o time dos Charmings de lado e resolveu ir atrás do colega das trevas. Não demora muito para o Dark One se lembrar de uma arma secreta em Storybrooke – atentem que nem Rumples sabe explicar como ele se esqueceu da existência dela –, que pode destruir Pan sem sacrifícios. Como sair de Neverland para pegá-la? Fácil, Regina tem uma “amiga” marinha de longa data, que é o único ser capaz de viajar entre mundos. Como o título do episódio bem revela, Ariel traz a figura da ruivinha aquática mais idolatrada da Disney, para o centro das atenções, e, para ser bem sincero, a adaptação ficou excelente.

Os roteiristas usaram os ícones da animação da Disney, como Úrsula, o desejo de Ariel por pernas, Eric e o baile, num flashback que mesmo não acrescentando em nada para trama, serviu muito bem para destacar o fofíssimo trabalho da atriz JoAnna Garcia como a jovem sereia. O deslumbramento de Ariel com o mundo dos humanos, seus tiques de colecionadora compulsiva e o altruísmo valente estavam lá, de forma comedida, mas estavam. Claro, como é de se esperar, Lana Parrilla também deu um show na sua versão teatral de Úrsula (aqui uma deusa do mar, não uma bruxa) e fez uma bela dupla com Ariel, nos melhores momentos do episódio.

Em Neverland, o resgate de Neal, mascarado por um plano de Pan, para finalmente dar um fim nos Charmings, garantiu o fim dos segredos entre a família real. A sequência na Caverna do Eco, pode até ter sido pobre visualmente, mas não diminuiu o trabalho dos atores – com Emma voltando as nossas graças – e a tensão diante de cada segredo revelado. No fim, Ariel guardou momentos que podem ser chamado de icônicos para OUaT, como o “little mermaid” dito por Regina, e pavimentou o caminho para o também excelente Dark Hollow, que teve o surpreendente twist na segunda metade do episódio, como o carro chefe da narrativa.

Nesta semana, a chegada de Ariel a Storybrooke, trouxe um certo destaque para dois misteriosos integrantes dos believers e nos lembrou da existência de alguns personagens. Lá, a sereia protagonizou outra parceria bacana com Belle, ao tentar se adaptar as surpresas do novo mundo. O objeto propagandeado por Rumples era a Caixa de Pandora, que com certeza deve ter parte na origem de Pan, para ser tão perigosa ao vilão. O bacana mesmo é que o twist mencionado casa direitinho com a mitologia de Peter Pan na série, pois os dois capangas dele em Storybrooke são ninguém menos do que os irmãos de Wendy. Sim, era ela mesma que estava na outra jaula.

As tramóias de Pan em Neverland mexeram com Henry e com a relação de Charming e Snow. O primeiro caiu direitinho no mindgame que teve Wendy como peça-chave, já o casal teve a confiança abalada pelas omissões do príncipe. Bem, esta foi a parte chata do episódio, pois de divertido por lá ganhamos a disputa entre Neal e Hook pelo coração de Emma. Ri muito dos dois brigando para saber quem acenderia a vela no lar das sombras e achei sensacional ser a própria Emma que os salvou, ao usar das lições aprendidas nas aulas de Regina. O que dá para esperar nesta reta final para o winter finale é uma aliança definitiva entre todas as forças que querem Pan longe de Neverland, mas resta torcer que o Henry ladainha cansativa Trust Believer não estrague tudo.

P.S.: O puxão de orelha que a Úrsula verdadeira deu em Regina no final de Ariel, foi simplesmente genial.

P.S.2: Se nem os sete anões – sim, os melhores amigos do casal Charming – não aguentam mais eles, imaginem nós.

P.S.3: Adoro o humor da vovó, disso eu tinha saudades.
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