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[Review] Grey's Anatomy 10x10 - Somebody That I Used to Know

Procura-se: Grey's Anatomy .


Procura-se: Grey's Anatomy.

Confusão. Mal-estar. Gritaria. Estas foram as palavras de ordem em Somebody That I Used to Know, e a cada dia tudo caminha de maneira ainda mais errada em Grey's Anatomy.

Vamos começar pelo ponto mais nonsense de todos: Meredith e Cristina. Após o excelente episódio passado, onde não foi feita nenhuma menção às duas, aqui tivemos muitas cenas entre elas, e eu, ainda assim, preferia não ter visto nada do que vi. A briga que começou por um motivo até justo e bem colocado, só piora cada vez mais, e se aprofunda em assuntos que nem deveriam ter aparecido. Se antes o objetivo de Cristina era o de abrir os olhos de Meredith quanto a sua maneira de vida (ainda que de um jeito um tanto quanto rude), esta recebeu a mensagem de um jeito completamente errado, e deu no que deu. Meredith se tornou a dona da razão há algum tempo, e ai de quem ousar ser contra suas decisões. A personagem se encontra num nível insuportável, e tem sobrado farpas até para quem não merece (sim, Edwards, estou defendendo você).

Mas como toda essa confusão tem gerado muitas outras, é claro que outro alguém - que não deveria ter nada a ver com a situação - colocou seu dedo na história: Shane. E não venham me dizer que ele fez por isso porque se sente atraído e responsável por Cristina, porque, para mim, não funciona. Detesto comparar coisas, mas em tempos passados que interno levantaria a voz para um atendente da forma que Ross fez sem graves consequências? Nenhum. E esta nem foi a pior das coisas. Pior mesmo foi ver uma Cristina impotente e de olhar cabisbaixo durante todo o sermão dado pelo tal interno em Meredith. Meredith, meus caros. Não entendi absolutamente nada desse plot absurdo e muito menos o fato de Cristina ter BEIJADO ROSS. Como assim? Chegou uma hora em que eu não sabia quais dentes eu queria quebrar primeiro: os da Cristina, pela sua passividade; os de Ross, pela sua petulância; ou os de Meredith, pelo tom de deboche que tomou conta dela. Durante esta sequência, foi a vez de eu baixar meu olhar e constatar o poço sem fundo que a série se encontra, até porque, como dizem por aí: "aceita que dói menos".

E o circo de horrores não para por aí, pois ainda existe uma personagem chamada Miranda Bailey. Retornar com a história do transtorno da antiga Nazi é, sem dúvidas, uma das piores decisões já tomadas. Não funciona, é simples! Triste é ver uma personagem com tanto potencial como Bailey sendo degradada a cada cena, sem uma história que realmente valha a pena. Ben, seu marido, era um personagem que não me agradou nenhum pouco logo que chegou, mas que foi ganhando espaço e, atualmente, é o único capaz de segurar Miranda em cena com algum nível de funcionalidade. Além de estar novamente sofrendo com seu TOC, Bailey está destruindo seu casamento aos poucos e afastando mais e mais a pessoa que mais poderia lhe oferecer ajuda no momento. Não esperem nada de bom vindo daqui.

Por outro lado, continuando a trama do episódio passado, vemos o casal Callie e Arizona de volta ao seu "normal". O problema de não conseguir superar as dificuldades apresentadas pelo caminho persistem, mas o diferencial agora é que o jogo parece estar bem mais aberto, e a prova disso foi a própria Arizona ter contato sobre seu caso com Murphy, sem esperar que os boatos chegassem primeiro. Callie ainda demonstrou certa resistência, e não é para menos. Enquanto Torres procurou colocar sua vida nos eixos após a traição sofrida, Robbins aceitou o primeiro ombro que apareceu pela frente e já partiu para outra. Mas ao que tudo indica, as duas ainda voltarão sim à sua vida de casadas, mais cedo ou mais tarde, mesmo que a insegurança seja o pior inimigo no momento.

Mas se tivemos muitos momentos desconfortáveis neste episódio, o romance entre Alex e Jo foi algo que surpreendentemente amenizou os ânimos. Alex estava mais solto e feliz, e funcionou em todas as cenas onde esteve. Seu relacionamento com Jo parece estar evoluindo, além se tornar algo agradável de assistir. A relação entre Webber e os outros internos também tem sido super bacana, e mostra o quanto o ex-chief nasceu para ensinar e dar suas lições de vida. Só espero que utilizem mais o personagem, e deixem de lado esse subaproveitamento que já dura dez episódios, o que é difícil, já que agora inventaram de quebrar todos os ossos do coitado numa cena ridícula. Mais tempo numa cama de hospital is coming.

P.S.: Que droga de história foi aquela da paciente à beira da morte?

P.S.2: April e Avery, se resolvam logo! Não aguento mais esse fingimento de que tudo está bem de ambos os lados.

P.S.3: Eu juro que torço pelo novo romance de Owen. Ele merece.


Música Inspiração do Título

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