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[First Look] Trophy Wife 1x01 - Pilot (Pre-Air)

Mais uma? Sim, porém despretensiosa e divertida.


Mais uma? Sim, porém despretensiosa e divertida.

E eis que ela está entre nós, esperada por uns, temida por outros, mas admitindo ou não, cercada de expectativas. É, estou falando da Fall Season 2013. Num ano de projetos que se dividem entre a aposta no fantástico (super poderes, heróis, viagens no tempo) e na boa e velha comédia familiar, resta à ABC seguir com premissas duvidosas, mas que felizmente guardam um trunfo facilmente notado quando damos uma breve espiada no elenco de suas produções. Trophy Wife, que junto à The Goldbergs e Back in the Game formam a trinca temática das séries família no canal, foi de longe um dos únicos pilotos da ABC que me interessaram. Motivos? A simpática (e divertida) Malin Akerman, Marcia Gay Harden com seu eterno ar de superioridade e o sempre bom Bradley Whitford.

Com uma premissa simples e bem batida, a série conta a história de Kate (Malin Akerman), uma jovem festeira que sem querer conhece o homem da sua vida numa farra inusitada com a melhor amiga Meg, só que o cara, o boa praça Brad (Whitford), vem com duas ex-esposas a tiracolo e três filhos pra completar o pacote. Sem muito enrolar, já nos é apresentado o dia-a-dia e a dinâmica de Kate com Brad e sua família um ano após o primeiro encontro. Assim, a jovem enfrenta o “surpreendente” clichézão de ter que lidar com a aceitação da filha de Brad depois que se casa com o coroa e, claro, ser julgada com desdém por Diane (Gay Harden), a ex-esposa médica e cheia de concessões que não perde tempo de alfinetar e lançar os engraçadíssimos judging looks à todo instante.

Querendo se provar capaz de manter uma família apesar da pouca idade, Kate vai procurando brechas para fazer parte daquele universo. Chega então o lado fofo e divertido da série, com a moça indo no lugar de Brad para uma constrangedora reunião sobre os dons do filho mais velho Warren em escrever contos eróticos envolvendo mitologia grega ou mesmo quando ela toma numa lapada só uma garrafa de água mineral cheia de vodca só para fazer a fita com a enteada. Ainda na linha melhores momentos, o falastrão garotinho chinês Bert vem possuído como filho adotivo megaevil e inferniza a vida da amiga meio chatonilda de Kate. 

Para não ser perfeito, o piloto de Trophy Wife só peca quando aposta numa subtrama envolvendo a segunda ex-esposa de Brad, que é uma hipponga maluca e que me confundiu um pouco, já que só na cena final é que percebemos que ela não bate muito bem das ideias. No entanto, aquela saudosa liçãozinha ao fim dos 20 minutos, com Kate percebendo que ela terá muito o que aprender com as peculiaridades daquelas famílias, nos deixa com um sorrisão no rosto. Eu já tenho minha primeira nova série na watchlist e se você quer se divertir sem pretensão ou soltar uns “ounnn” com as cenas fofas, esta é a pedida certa.

Obs.: Trophy Wife estreia dia 24 de Setembro, às terças-feiras.
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