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[Fica a Dica] Série: Law & Order: Special Victims Unit

    Porque séries procedurais também podem ser excelentes.

 
 
Porque séries procedurais também podem ser excelentes.

Um comentário muito comum de se ouvir sobre séries procedurais é que elas são “chatas” ou “cansativas”, já que o fato de que todos os episódios terem a mesma fórmula base não atrai muita gente, e tenho que dizer que isso tende a ser verdade. Muitas vezes séries procedurais podem cair na mesmice, seja porque os casos parecem repetidos ou porque muitas séries do mesmo gênero têm temas parecidos (vocês já param pra contar o número de séries policias que ainda estão no ar, ou que estavam até pouco tempo atrás? É MUITA série), mas isso não é algo que acontece sempre; e Law & Order: SVU está ai pra provar que mesmo depois de vários anos no ar uma série procedural ainda pode ser capaz de te prender na frente da televisão querendo saber o que vai acontecer depois.

No ar desde 1999, Law & Order: SVU foi o primeiro de vários spin-offs da série policial de sucesso Law & Order (ambas criadas por Dick Wolf). Nos mais de trezentos episódios que foram ao ar até agora a série mostrou casos voltados a crimes de teor sexual (estupros, abusos, pedofilia e uma infinidade de combinações entre eles), se diferenciando não só da sua série mãe, mas também de qualquer outra série policial de grande porte atual. Ao longo de suas quatorze temporadas, acompanhamos a história de Olivia Benson (Mariska Hargitay), e de toda a unidade de vítimas especiais da cidade de Nova York, em uma interminável caçada contra os piores tipos de criminosos. A série já teve diversas mudanças no elenco, a maior delas foi a recente saída do personagem Elliot Stabler (Christopher Meloni), mas isso não impediu a série de continuar criando episódios ótimos.

O teor dos casos investigados na série é, muito provavelmente, o grande responsável pela qualidade do programa. Devido ao tipo de ato criminoso que é investigado, a quantidade de crimes diferentes que podem ser cometidos (além da possível variedade de tipos de criminosos) é gigantesca, e mesmo depois de tanto tempo na televisão é difícil considerar os casos repetitivos. Outro ponto forte são os personagens, todos eles são bem escritos e bem interpretados, é impossível não encontrar ao menos um detetive que você adore na série. Eles também possuem a mesma característica dos crimes que investigam, ou seja, são todos muito diferentes: com diferentes personalidades (as vezes quase opostas), diferentes famílias (que muitas vezes aparecem na trama, para o bem ou para o mal) e até mesmo diferentes sensos de justiça; todo o grupo de detetives (e a maior parte dos promotores) são personagens muito marcantes.

Se tudo isso ainda não te convenceu, então vai aqui o motivo que fez com que essa série fosse a única série procedural (com tema policial) a chamar minha atenção: a intensidade dos casos. Devido ao tipo de caso que é mostrado, muitas vezes as vítimas estão vivas e em uma situação tão ruim que preferiam ter morrido, e essa interação com quem sofreu o crime muitas vezes é extremamente intensa, você sente vontade de ajudá-los também; e, mais do que em qualquer outra série que eu já vi, você realmente odeia a pessoa que cometeu os crimes. Com tudo isso acontecendo a série trata de temas extremamente polêmicos e é incrível por mostrar que, diferente do que a ignorância faz com que alguns acreditem, a culpa nunca é da vítima (e aqui a personagem Olivia Benson é, para mim, a maior “heroína” das séries americanas).

Com episódios incrivelmente tensos, personagens marcantes e por ser uma das poucas séries procedurais que nunca ficou cansativa, Law & Order: SVU precisa ser assistida, mesmo por aquela pessoa que jurou ódio às séries do gênero.
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