[Review] Falling Skies 3x06 - Be Silent and Come Out
“ Death is not the worst of all evils. ”
http://siteloggado.blogspot.com/2013/07/reviews-falling-skies-3x06-be-silent.html
A legenda da imagem acima fala muito sobre o que foi esse
episódio de Falling Skies. “A morte
não é o pior de todos os males.” realmente faz sentido depois do que vimos em Be Silente and Come Out. Um episódio
envolvente e impactante que manteve o bom ritmo dos dois últimos e só aumentou
a expectativa do que está por vir.
Depois de tudo o que tinha acontecendo em Charleston já estava claro que a
situação de Hal não seria a mesma por muito tempo, em algum momento ele teria
que denunciar sua posição para atingir os objetivos da Overlord Karen, e foi nesse episódio que vimos como tudo se
desenrolou. Por mais que o episódio tenha sido muito bom, não consigo deixar de
questionar o método utilizado pelo personagem. Até agora não havia suspeita de
que ele fosse o traidor, então por que usar um plano tão ruim e entregar sua
posição sem ter pensado em nada antes? Quem se escondeu tão bem entre os
membros da resistência teve um plano no mínimo imbecil para concluir sua
missão. Com tudo dando errado ele acabou preso com seu pai em um dos prédios abandonados
da cidade, cercado por atiradores.
Esse foi o foco de tensão do episódio, o que aconteceria com
Tom e Hal lá dentro. Ele mataria o pai? Teriam que matar um dos dois para o
outro sair vivo? As apostas realizadas
no bar do Pope sobre o assunto foram exatamente sobre isso e resumiram bem como
nós, espectadores, víamos a cena. Toda essa tensão levou a uma divisão de
pensamentos: enquanto o comandante Weaver mandou que todos esperassem e tentou
negociar com Hal para que não houvesse baixas, a vice-presidente Marina quer de
qualquer forma a segurança do presidente, mesmo que ela tenha que dar a ordem
para abater o “traidor”. Tenho que dar um destaque para a personalidade dessa
personagem. Enquanto Tom e Weaver se guiam muito pelas emoções e por sua forte ligação
com os membros originais da 2nd Mass,
Marina é praticamente neutra, ela é inteligente e pensa na solução mais prática
e que resolva a situação de forma a não trazer problemas para toda a população.
Provavelmente isso a torna uma líder melhor que o Tom para Charleston, mas para saber se estou certo (ou se ela também não é
uma traidora, já que eu realmente não acho isso impossível) teremos que esperar
pra ver o que acontece agora que ela se tornou a nova presidente.
Mas voltando para a crise do episódio, sem vontade de
esperar pra ver o que acontece, Ben e Maggie, guiados por Matt, se infiltram no prédio
onde pai e filho estão e se encontram com os dois. O tempo todo em que essa
trama se desenrolava Hal lutava contra a possessão do parasita alienígena e
logo antes de seus irmãos aparecerem foi quando a situação começava a atingir
um ponto critico. Incapaz de controlar todas as ações e emoções do filho do presidente, o parasita começa a perder sua influência sobre ele e, quando todos estão reunidos
no mesmo cômodo, ele não consegue matar nenhuma das pessoas ali presentes.
Tomando o controle do corpo, o jovem opta pela opção mais viável no momento: suicídio.
Maggie e o resto da família Mason conseguem impedir que o pior acontecesse e
levam Hal em segurança para a enfermaria.
Nesse momento acontece a segunda situação do episodio que eu
achei estranha. O fato dos skitters já
terem algo pronto para curar o Hal. Tudo bem, eles já deviam ter passado pela
experiência, mas depois de meia temporada de conflito entre humano e alienígena, essa solução me pareceu muito “fácil”. Com seu filho mais velho curado, Tom toma
duas decisões importantes: ir atrás de Anne e passar o título de presidente
para Marina. Ambas fazem sentido, principalmente por terem sido simultâneas,
mas em uma delas está a terceira coisa estranha (para mim) nesse episódio: O
grupo de resgate. Óbvio que o ex-presidente e seus filhos são os que mais querem
Anne e Alexis de volta, mas os quatro saírem sozinhos para isso? Onde está o
pai super protetor das últimas duas temporadas? Hal acabou de voltar a si e
Matt ainda é muito novo para algo do tipo. De todos os filhos, Ben era o único
capaz de acompanhar o pai na atual situação (sem esquecer que o próprio Tom está
mancando, então ele também não é uma escolha boa para uma missão eficiente).
Mas apesar dos três pontos que citei é impossível negar que
foi um episódio muito bom e que levará a consequências muito importantes para o
resto da temporada. É bom saber que depois de um começo um pouco mais lento a
temporada foi capaz de se revitalizar e nos trazer três episódios muito bons em
seguida. Fica agora a expectativa para o que vem a seguir, e eu só espero que
essa qualidade não só se mantenha, mas também aumente para que tenhamos um final de temporada ainda melhor do que o da anterior.