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[Review] Falling Skies 3x06 - Be Silent and Come Out

“ Death is not the worst of all evils. ”


Death is not the worst of all evils.

A legenda da imagem acima fala muito sobre o que foi esse episódio de Falling Skies. “A morte não é o pior de todos os males.” realmente faz sentido depois do que vimos em Be Silente and Come Out. Um episódio envolvente e impactante que manteve o bom ritmo dos dois últimos e só aumentou a expectativa do que está por vir.

Depois de tudo o que tinha acontecendo em Charleston já estava claro que a situação de Hal não seria a mesma por muito tempo, em algum momento ele teria que denunciar sua posição para atingir os objetivos da Overlord Karen, e foi nesse episódio que vimos como tudo se desenrolou. Por mais que o episódio tenha sido muito bom, não consigo deixar de questionar o método utilizado pelo personagem. Até agora não havia suspeita de que ele fosse o traidor, então por que usar um plano tão ruim e entregar sua posição sem ter pensado em nada antes? Quem se escondeu tão bem entre os membros da resistência teve um plano no mínimo imbecil para concluir sua missão. Com tudo dando errado ele acabou preso com seu pai em um dos prédios abandonados da cidade, cercado por atiradores.

Esse foi o foco de tensão do episódio, o que aconteceria com Tom e Hal lá dentro. Ele mataria o pai? Teriam que matar um dos dois para o outro sair vivo? As apostas realizadas no bar do Pope sobre o assunto foram exatamente sobre isso e resumiram bem como nós, espectadores, víamos a cena. Toda essa tensão levou a uma divisão de pensamentos: enquanto o comandante Weaver mandou que todos esperassem e tentou negociar com Hal para que não houvesse baixas, a vice-presidente Marina quer de qualquer forma a segurança do presidente, mesmo que ela tenha que dar a ordem para abater o “traidor”. Tenho que dar um destaque para a personalidade dessa personagem. Enquanto Tom e Weaver se guiam muito pelas emoções e por sua forte ligação com os membros originais da 2nd Mass, Marina é praticamente neutra, ela é inteligente e pensa na solução mais prática e que resolva a situação de forma a não trazer problemas para toda a população. Provavelmente isso a torna uma líder melhor que o Tom para Charleston, mas para saber se estou certo (ou se ela também não é uma traidora, já que eu realmente não acho isso impossível) teremos que esperar pra ver o que acontece agora que ela se tornou a nova presidente.

Mas voltando para a crise do episódio, sem vontade de esperar pra ver o que acontece, Ben e Maggie, guiados por Matt, se infiltram no prédio onde pai e filho estão e se encontram com os dois. O tempo todo em que essa trama se desenrolava Hal lutava contra a possessão do parasita alienígena e logo antes de seus irmãos aparecerem foi quando a situação começava a atingir um ponto critico. Incapaz de controlar todas as ações e emoções do filho do presidente, o parasita começa a perder sua influência sobre ele e, quando todos estão reunidos no mesmo cômodo, ele não consegue matar nenhuma das pessoas ali presentes. Tomando o controle do corpo, o jovem opta pela opção mais viável no momento: suicídio. Maggie e o resto da família Mason conseguem impedir que o pior acontecesse e levam Hal em segurança para a enfermaria.

Nesse momento acontece a segunda situação do episodio que eu achei estranha. O fato dos skitters já terem algo pronto para curar o Hal. Tudo bem, eles já deviam ter passado pela experiência, mas depois de meia temporada de conflito entre humano e alienígena, essa solução me pareceu muito “fácil”. Com seu filho mais velho curado, Tom toma duas decisões importantes: ir atrás de Anne e passar o título de presidente para Marina. Ambas fazem sentido, principalmente por terem sido simultâneas, mas em uma delas está a terceira coisa estranha (para mim) nesse episódio: O grupo de resgate. Óbvio que o ex-presidente e seus filhos são os que mais querem Anne e Alexis de volta, mas os quatro saírem sozinhos para isso? Onde está o pai super protetor das últimas duas temporadas? Hal acabou de voltar a si e Matt ainda é muito novo para algo do tipo. De todos os filhos, Ben era o único capaz de acompanhar o pai na atual situação (sem esquecer que o próprio Tom está mancando, então ele também não é uma escolha boa para uma missão eficiente).

Mas apesar dos três pontos que citei é impossível negar que foi um episódio muito bom e que levará a consequências muito importantes para o resto da temporada. É bom saber que depois de um começo um pouco mais lento a temporada foi capaz de se revitalizar e nos trazer três episódios muito bons em seguida. Fica agora a expectativa para o que vem a seguir, e eu só espero que essa qualidade não só se mantenha, mas também aumente para que tenhamos um final de temporada ainda melhor do que o da anterior.
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