[Review] Glee 4x22 - All or Nothing (Season Finale)
A arte do tudo ou nada.
http://siteloggado.blogspot.com/2013/05/review-glee-4x22-all-or-nothing-season.html
A arte do tudo ou nada.
Foram 22
episódios de uma temporada que já pode ser exaltada como boa por excelência.
Digo ainda que não faz nem um ano que sou um gleek de carteirinha, mas isto não me impediu de adotar a série
como a minha favorita durante todo este ano. Esperar semanalmente os episódios
que vinham com os eventos inspirados do Glee Club, ou o primeiro semestre de
Rachel no NYADA, só fazia o lugar reservado na minha watchlist valer a pena como nenhum outro. Claro que tivemos alguns
escorregões, só que foram arranhões tão pequenos, que eu abracei a finale no momento em que percebi a quem
ela seria dedicada. Sim, estou falando da nossa especialíssima Brittany S.
Pierce.
Falar da trajetória de Brittany
em Glee sem tecer elogios a Heather Morris (HeMo para os fãs) é impossível. Ir de uma coadjuvante nas coreografias pra o maior ícone do New
Directions é transcender o conceito de extra. Acho que o maior acerto dos
roteiristas da série foi pensar nas colocações pontuais de Brittany, que pela
entrega de HeMo superou o estereótipo
da loira burra, justo por conferir uma inocência a jovem cheerio que nunca conseguiu me irritar. O maior medo de Brittany
vinha da sua condição e ela sempre soube que não era inteligente, mas externar
seu déficit sem se mostrar superior era concordar em ser diminuída por todos os
outros. Toda a trama da admissão no MIT foi de uma genialidade assombrosa (e
cretina) por parte da cúpula criativa de Glee.
Quem iria imaginar que a loirinha “genial” poderia vir a ser a mente mais complexa
desde Einstein?
A pressão da súbita decisão que
Brittany tinha que tomar a fez entrar num parafuso divanesco. Ri muito das exigências que ela fez para participar das
Regionais. Todo mundo ali já quis os solos para si mesmo, mas Brittany vai além
e decreta que tudo tem que ser solo e para melhorar ainda mais eles teriam que
ser dela. Vou ficar por um bom tempo imaginando como seria Brittany cantando My Cup (melhor música original de Glee junto com Trouty Mouth) vestida com a roupa de JLaw no Oscar. Premiação certa, no mínimo.
Os dois pontos de intervenção
para resolver a situação de Brittany resultaram nas duas (últimas?) edições
crocantes do Fondue for two. Numa a loirinha definiu de uma forma corretíssima
o que é a relação Sue/Will (who cares
atualmente), além de revelar o cabeludo Michael
Bolton como pai da bebê Robin e na outra, Santana aparece para relembrar o
caminho de Brittany depois do pedido de um emocionado Sam. Nos costumeiros
empecilhos que o New Directions sempre enfrenta em competições, Ryder se juntou
a Brittany na recusa de participar. Finalmente isso resultou no fim do mistério
sobre Katie. A reação do rapaz foi real e correta, mas eu entendi o drama de
Unique. O gancho sobre a relação dos dois já soa promissor.
O que me irrita desde o episódio
passado, é esse plot do noivado.
Blaine foi um(a) galinha louca durante toda a temporada e agora é o amor infinito
e jovial que tem de falar mais forte. Não vi nada de interessante nas
conselheiras lésbicas e se não fosse a chegada de Sam e Tina no espírito
sonhador durante a compra do anel nada minimamente legal teria vindo das cenas.
Pior mesmo é contar com essa trama para mover o começo da temporada em Lima no
próximo ano.
Quanto as Regionais, depois de
ver as decepcionantes performances dos Hoosierdaddies (me desculpe quem é fã,
mas Jessica Sanchez estava tudo menos
confortável ali) o prêmio para o New Directions era certo. Gostei das três
músicas cantadas pelo coral do McKinley e eles mereceram o lugar nas nacionais.
Antes da cantoria premiada, Brittany me destruiu com o discurso mais
emocionante do seriado até aqui. Foi tão real, que a despedida de HeMo devido a gravidez notável, seria
capaz de comover qualquer fã de coração peludo. Se já não bastasse o momento, a
simbólica cena de Brittany sentada nas escadas do auditório com olhar
nostálgico encerra outro lugar fixo de um personagem marcante na série.
Dando um fim fofo (pra quem
gosta) ao chatíssimo mimimi Wemma, o pequeno casório com os melhores
amigos do casal foi feito. Não me comovi, mas já agradeço por não termos que
perder tempo no futuro com os dois, assim espero na verdade. Já que não contei
o anel na mão de Blaine como cliffhanger,
o vácuo deixado pelo espetacular callback
de Rachel representa o que será outro passo na vida da jovem estrela. Por mim,
o papel de Fanny Brice é dela. Vamos
agora aguardar uma jornada pela broadway e uma última parada para as nacionais
em LA antes da formatura. Ansiosos para fall
season? Eu com certeza já estou.
Gleeks gonna gleeks 4Ever: Obrigado por me acompanharem durante
todo esse tempo. Já que não teremos The
Glee Project, nossa dose semanal de Glee
só vem na fall. Até lá.
Músicas do Episódio
To Love You More
(Céline Dion) –
Rachel
Clarity (Zedd feat.
Foxes) – Frida
Romero e The Hoosierdaddies
Wings (Little Mix) – Frida Romero e The Hoosierdaddies
Hall of Fame (The
Script feat. will.i.am) – New Directions
I Love It (Icona Pop) – New Directions
All or Nothing
(Original Song) –
Marley e Blaine