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[Review] Game of Thrones 3x07 - The Bear and The Maiden Fair


Caminhando para a reta final, mais uma vez temos um episódio escrito por George R.R. Martin - autor dos livros que deram origem ao seriado – e que não decepciona. Desenvolvendo cada vez melhor as tramas e amarrando algumas pontas soltas que voltam para a segunda temporada, Game of Thrones entrega mais um ótimo episódio, e deixa cada vez mais claro o porquê de ser tão aclamada.

Após deixar Qhart destruída, Daenerys marcha para Yunkai, encarnada com o espírito da Princesa Isabel, pregando o abolicionismo pelas cidades livres. Exigindo um encontro com o líder da cidade, ela usa seus queridos filhos para fazer uma “proposta” amigável. Ele sairia vivo se libertasse todos os escravos da Cidade Amarela. “Yunkaianos são muito orgulhosos”, então a proposta é obviamente recusada. Cenas do próximo capítulo mostrarão mais uma cidade sendo tomada?

No lado sul da Muralha, os selvagens preparam-se para atacar Castelo Negro, e o que deveria ser um plot de guerra, se torna uma novela mexicana cheia de ciúmes, promessas e brigas. Mas relevamos tudo isso, porque não tem como não gostar da relação de Ygritte e Jon, principalmente quando eles brigam. E Jon, não dê aulas de história, você não sabe de nada, esqueceu?

Porto Real teve tramas curtas, mas legais: mesmo que ver Shae tendo ataque porque o “amor” dela vai se casar com uma moça bonita foi inútil, as cenas com Melisandre e Gendry terão grande repercussão no futuro, já que esse é nada mais nada menos que filho bastardo do falecido Rei Robert Baratheon.

Arya finalmente voltou às origens, mesmo que por pouco tempo, como a menina rebelde e fugitiva que conhecemos. Quando a Irmandade Sem Bandeiras anuncia que vai atacar um exército Lannister ao sul, ao invés de irem para Correrrio, a menina foge só para ser capturada pelo Cão de Caça. Starks podem ter nascido com o dom da meteorologia, mas sorte não é algo que possuem. E Robb também teve um pequeno tempo de cena, só para descobrir que vai ser o papai do mais novo bebê Stark.

Brienne e Jaime foram novamente os destaques do episódio, e fiquei extremamente satisfeito com a maneira como foi executada a cena da arena – uma das que eu mais esperava nesta temporada. Jaime voltando para salvá-la foi magnífico, e a luta entre Brienne e o urso (era um maldito urso de verdade, HBO não está poupando mesmo nesta temporada) foi executada perfeitamente. Nota 10 para os atores e para a produção envolvida nesta cena.

Já caminhando para o final da temporada, a HBO está entregando uma ótima temporada, bastante fiel à Tormenta de Espadas, que agrada tanto os leitores como os fãs televisivos, e já posso dizer que a série está em sua melhor temporada até agora. Deixando alguns cliffhangers (como sempre), os episódios finais prometem bastante ação, e não teria como ser diferente.

Observações:

- Sansa:  zZzzZzZZ. Mentira, gosto da personagem e a cena dela com Margaery foi legal, mas vamos superar né, era de se esperar que fosse acontecer algo ruim, é pra isso que você serve.

- Joffrey nunca tem falas e não é nada necessário, mas nesse episódio foi muito bom vê-lo com medo enquanto o avô subia as escadinhas do seu trono.

- Osha de TPM e irritada com Jojen estava engraçado, até ela contar sobre como o marido se tornou um Caminhante Branco. Contos para além da Muralha sempre acabam levando à eles, e aguardamos mais aparições dessas entidades.

- Theon, mesmo inútil e extremamente desnecessário na trama toda, continua sendo o que sempre foi: a cota “Pornô HBO” da série.

- “O que é desfalecer?”, “O que é desmaiar?”,  “Por que uma garota desmaiaria ao ver sangue?”. Certeza que é o Jon que não sabe de nada, Ygritte?
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