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[Review] Game of Thrones 3x06 - The Climb

The climb is all there is.


The climb is all there is.

Escrever sobre Game of Thrones é uma tarefa difícil pra mim. Muitas vezes não consigo apreciar o episódio porque esperava que tal cena acontecesse de outra maneira, ou porque cortaram algo. Mas esse início da segunda parte da temporada foi diferente, muito do que aconteceu não existe nos livros e mesmo assim me encantou de forma grandiosa. Se precisasse definir esse episódio em uma palavra, seria dualidade. Em todas, absolutamente todas as cenas, vimos duas pessoas ou grupos trocando farpas, seja por tirar a pele de um coelho ou por querer impor um casamento que o noivo não goste.

Começando pelo norte, vemos uma cena rápida de Bran, que tenta impedir uma Osha e uma Meera discutindo quem era melhor na arte de caçar e cozinhar. Cena desnecessária pro andamento da história, mas engraçada, até o ataque de Jojen enquanto tinha uma visão dormindo. Confesso que estou esperando um pouco mais de Bran nessa temporada, mas a história dele aparentemente não vai andar, já passamos da metade da temporada e nada de grande aconteceu. Theon é outro personagem extremamente desnecessário na trama. Ele tá tomando muito tempo de tela pra absolutamente nada, e isso me irrita um pouco de certa forma, já que ótimos personagens poderiam ser melhores aproveitados nesse meio tempo.

Arya e Gendry encontraram seu lugar ao lado da Irmandade Sem Bandeiras, que recebeu a visita mais do que inesperada de Melisandre. Insatisfeita com os serviços de Thoros, ela vai buscar satisfação e acaba chocada com a quantidade de vezes que Beric  foi ressuscitado. Além disso, foi buscar Gendry, que segundo ela “pode elevar e derrubar reis”. Macumba is coming, com certeza...

Os selvagens tiveram seu momento de brilho neste episódio, finalmente cumprindo a ordem de Mance Ryder de escalar a Muralha. Ygritte e Jon tiveram seu melhor momento na temporada, principalmente quando ela diz que sabe que ele nunca deixou de ser um corvo. A escalada da Muralha foi muito bem adaptada, e a cena da avalanche foi magnífica, conseguindo passar a tensão de estar prestes a morrer com Jon. Quando chegaram ao topo, a falta de diálogo deu um toque especial a uma das cenas mais bonitas e – a partir de agora – mais icônica do seriado.

Porto Real continua sendo o local mais cômico da série, principalmente devido à ilustre presença de Olenna Tyrell. Ela sim é uma personagem que merece todo o tempo de tela que tem, as gargalhadas que ela arranca são impagáveis, e vê-la discutindo com Tywin Lannister foi tão engraçado quanto Joffrey apanhando do tio na primeira temporada. Adorei a conversa sobre o comportamento anti-natural que ronda Westeros, e Olenna rebatendo os comentários homofóbicos de Tywin com outros sobre o incesto de Cersei e Jaime. Sem sombra de dúvidas, o ponto alto do episódio.

A cena final em Porto Real conseguiu ser magnífica, principalmente pela narração de Mindinho. Sua conversa com Varys enquanto cenas da crueldade sem limites de Joffrey, a decepção de Sansa ao saber que teria que se casar com Tyrion, e Ygritte finalmente realizando seu sonho de ver o mundo pelas bordas da Muralha foram magníficas, fechando brilhantemente um episódio fantástico do seriado, que cada vez mais mostra que não precisa de dragões, lobos e outras criaturas que se tornaram marca registrada da série para emocionar os fãs.

Observações:

- Robb, pare de teorizar a guerra e vá lutar, você mesmo disse que tá perdendo.

- Como não amar Jaime e Brienne?

- Sam consegue se tornar ainda mais carismático do que já é. O quão fofa foi a cena dele cantando para a criancinha?

- Loras está mais preocupado com as decorações e vestimentas do casamento do que a própria noiva. Algum problema, Tywin?
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