[Review] Spartacus: War of the Damned 3x09 - The Dead and the Dying
A glória da nostalgia.
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A glória da nostalgia.
É justo dizer que em quatro
temporadas a série nunca cometeu equívocos e, pelo menos para mim, foi incrível
a forma como utilizaram o fato de Crixus ser morto por um personagem tão
insignificante para guiar o ódio de Naevia, Spartacus e Gannicus. Essa
reclamação surgiu até entre os fãs, e os roteiristas com certeza previam essa
reação. Ainda sobre Naevia, eu consegui deixar de lado todas as suas
babaquices quando ela caiu do cavalo agarrada a cabeça do amado. Foi uma cena
impactante e que só aumentou a nossa fúria.
A figura de Pompeu surge de forma
quase mítica e muitos já sabem o seu significado. Por hora, ele foi apenas a
forma mais inteligente (e ousada) que Spartacus usou para emboscar Tiberius e
seus homens. Caesar continuou tão ardiloso e perigoso quanto os seus inimigos
romanos, pois ficou na cara que ele percebeu os escravos na convocação de
Crassus. Uma prévia das crucificações também nos foi dada, e meu desespero por
Agron ser o protagonista do momento foi imenso. Felizmente, Crassus percebeu
que poderia jogar com a barganha, pois ele tem completa noção do espírito de
justiça que Spartacus prega.
Com um episódio de quase uma hora
de duração, metade dele foi destinado aos momentos em que Spartacus e seu
exército montam sua própria arena. A glória dos tempos de Capúa foi sentida em
cada romano que caia, fosse pela espada de Spartacus, os golpes bêbados de
Gannicus, a lança de Nasir e por aí vai. Eu me arrepiei em todas as sequências,
regadas a gritos, sangue e uma trilha emocionante. Ainda ganhamos bons
diálogos, diga-se de passagem.
Eu sabia que Tiberius não teria o
fim pelas mãos de Naevia e esse é o único ponto que tenho a reclamar. Kore
nunca significou nada para mim, e juro que sua história nunca chegou a me
penalizar. Foi justo ela tirar a vida do homem que a afastou daquele que mais
amava? Sim, claro que foi, porém se perdeu no significado que seria a morte de
Tiberius pelo maior legado de Crixus, sua indolente e agora obstinada Naevia.
Quando eu ouço discursos
emocionantes sempre penso na trajetória do dono das palavras. Spartacus
encabeçou tudo o que vimos nesses últimos anos, seus ideais suprimiram a sede
de vingança quando necessário, levou honra e dignidade para um povo que só via
o fim como a última esperança e agora, diante do que sobrou do maior dos seus
irmãos, ele chora e lembra de tantos outros que se foram. Não tem como não
derramar pelo menos uma lágrima, afinal os tambores da batalha final já
começaram a tocar, e semana que vem o escravo que marcou sua era se despede uma
última vez. Assista ao trailer da series finale AQUI.
P.S.: Agron vive! Podem comemorar, pois eu vibrei por aqui.