[Review] Bates Motel 1x03 - What's Wrong With Norman
Tão cedo e por isso mesmo correto.
http://siteloggado.blogspot.com/2013/04/review-bates-motel-1x03-whats-wrong.html
Por assumidamente escolher um ritmo mais lento para contar a sua
história, eu não achei que Bates Motel entregaria
viradas interessantes logo agora. Esses ganchos não são nenhuma surpresa para
quem já assistiu Psicose, mas
aparecem de forma tão orgânica que um fã da obra original não pode deixar de
ficar entusiasmado com determinadas sequências. Porém, continuo achando que
alguns plots andam soando avulsos
demais, e sim, estou falando da plantação/floresta de maconha, patrocinada por
não uma, mas várias famílias ricas de White Pine Bay.
A julgarmos, Dylan foi o
personagem que com certeza não teria feito falta no episódio. Mesmo dando
algumas informações sobre o passado misterioso da mãe, colocar ele longe dos
Bates, não favoreceu em nada a sua relevância. Tanto é que sua melhor cena foi
a conversa que teve com Norman, onde ele passa a notar que o irmão é mais
doente do que supunha. Relembrar do acesso de fúria na cozinha não fez nenhum
sentido para Norman, já que não era exatamente o rapaz que estava ali.
Norman foi quem teve mais
destaque e isso foi muito bom. Freddie
Highmore tem uns tiques bizarros que só contribui para as estranhezas que
são os ataques de Norman. O desmaio alucinatório na escola, as respostas
explosivas dadas a Emma, tudo faz a gente sentir medo do que está por vir. A
faceta mais doce dele sempre aparece quando se encontra com Bradley. A menina
já se apegou a Norman e deve continuar achando o seu jeito bem sexy, e olhando
por esse lado, talvez nem ela seja tão normal assim.
Os conflitos gerados pelo
assassinato de Keith nos entregaram mais cenas de suspense e a chance de Norma
brilhar. Ela entende que o filho está longe da normalidade e para protegê-lo
não hesita em usar todo o seu charme para manipular o delegado Shelby. Não tem
como não se pegar surpreso com a capacidade de comoção que ela tem. O que Norma
não parece perceber, é que a dependência que gerou no filho incita ainda mais
seus primeiros traços de esquizofrenia.
Adorei a sequência em que
Norman conversa com a mãe que não está ali. O mais impressionante é a mudança
assustadora na expressão dele quando caminha praticamente cego para casa do
delegado. E no twist, que mais uma
vez prova da máxima “Ninguém é o que
aparenta ser”, Norman encontra um dos responsáveis pelo tráfico das garotas
orientais. Fiquei surpreso sim e já admito estar ansioso para descobrir qual o
jeitinho que Norma dará para livrar o filho de mais uma.
P.S.: Descobrimos o porquê de
Norman curtir filmes antigos, e foi bem legal a explicação.