[Review] Once Upon a Time 2x17 - Welcome to Storybrooke
Uma procura pelo amor ou aquele do feitiço do tempo.
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Uma procura pelo amor ou aquele do feitiço do tempo.
Nunca entendemos bem como a
maldição de Regina e Rumples chegou a terra sem magia, afinal uma cidade
aparecer do nada em pleno Maine chamaria atenção de todos mesmo que cantassem a
bola dos limites de Storybrooke ser encantado antes dela ser quebrada, porém só
viemos saber como isso aconteceu num episódio bom por mais uma vez se dedicar a
desconstruir a personagem mais complexa e bem construída da série, Regina Mills
a.k.a. Evil Queen (nome dado pela
Snow, como descobrimos recentemente).
A história dos forasteiros em
1983 casou direitinho com a chegada do contingente do reino mágico em nosso
mundo. E se Regina acreditou piamente em Rumples, que lhe prometeu felicidade
com a maldição, ela apenas se enganou mais uma vez ao se ver presa num feitiço
do tempo (agora entendi o que realmente aconteceu quando Emma chegou lá no
piloto) onde apenas ela sabia estar. A máxima de que “A felicidade só é completa quando compartilhada”, saída diretamente
de um dos meus filmes favoritos Na
Natureza Selvagem, explicou o anseio de Regina por ser amada.
Nem a Storybrooke presente
conseguiu ser chata, pois a todo momento o dilema enfrentado por Regina, deu um
brilho a mais a família real de Snow, que mesmo assim continua insuportável. Eu
me emocionei com todas as cenas da vilã. Desde o ódio tocante contra sua arqui-inimiga
as cenas em que ela volta atrás da sua decisão de criar mais uma maldição para
tomar Henry de uma vez por todas.
E o paralelo entre Henry e Owen
em 1983 fica na cara. Os dois garotos tinham praticamente a mesma personalidade
e Regina amou a ambos já que pelo menos uma vez na vida sentiu a sinceridade em
atos tão pequenos. Infelizmente a escuridão tão exaltada por ela na belíssima
cena que encerrou o episódio a levou a tomar a decisão mais fácil. Regina
perdeu Owen no passado como quase perdeu Henry agora.
Com um episódio tão simples, mas
cheio de significados, fica na cara que OUAT
consegue entreter sem pender para saídas fáceis e que só destroem o que foi
construído com tanto carinho na primeira temporada. Fica aqui mais uma vez a
minha declaração de que sou Team
Regina e quero mesmo que ela consiga ficar com Henry no final, depois de tanto
sofrer por ser ruim ela bem que merece o amor do filho.
P.S.: Na cara de que Owen era o forasteiro dos dias atuais desde
que descobrimos a data do flashback.
P.S.2: O xerife Graham foi bem nostálgico, me lembrou de quando a
série era realmente boa.
P.S.3: Recado pontual dos produtores de que quando a magia chegou a
Storybrooke tudo foi de mal a pior. A gente vem falando isso há tanto tempo.