[Review] Once Upon a Time 2x12 - In The Name of the Brother
Entre culpa e novas saídas.
http://siteloggado.blogspot.com/2013/01/review-once-upon-time-2x12-in-name-of.html
É quase indiscutível que o ritmo assumido
por OUAT nessa temporada já
desanimou boa parte dos fãs acostumados com a costura genial que vimos no primeiro
ano, mas a cada semana eu luto bastante para encontrar o brilho na série que um
dia eu amei. Fui ver o episódio sem grandes expectativas e, talvez por me dar ao
luxo desse autocontrole, eu tenha gostado de algumas das decisões tomadas,
ainda que não tenhamos tido nada memorável.
A continuidade dada ao embate
entre Hook e Rumples na linha de Storybrooke, foi correta e o mais importante
de tudo é que a presença do estranho que atravessou os limites da cidade guiou
boa parte do empasse (estranho mais necessário) e nos levou mais uma vez ao
passado do Dr. Whale. Essa abertura para outros universos desde a aparição de
Jefferson, sempre me animou muito, o problema é que a série não se detém a algo
tão promissor e muitas vezes incluir reinos e novas histórias soa
desnecessário. Não reclamo, pois eu particularmente adoro o mundo sem cor e Wonderland.
O homem do “mundo exterior”, não
ficou nada bem depois que atropelou Hook e foi no centro médico que a Távola Redonda da Floresta Encantada
começou a discutir a possibilidade de deixar ele morrer, afinal, como bem
apontou Leroy, nenhum ali iria querer os plots
destrutivos de Splash e E.T.- O Extraterrestre, onde a humanidade explora o
desconhecido como se fossem verdadeiros animais. Eu sabia que todos ali eram
bons demais para concordar com tal coisa, mas é justo Dr. Whale que fica
indeciso ao lembrar o que uma decisão errada, causou a ele no passado.
No mundo onde a ciência substitui
a magia, Victor Frankenstein achou no acordo feito com um Rumples colorido, a
oportunidade de colocar sua pesquisa para frente e orgulhar o seu descrente
pai. Só que ao ser responsável pela morte do irmão mais novo, o cientista se
desespera e vê no seu trabalho a única saída possível para evitar que seu pai o
despreze ainda mais. Foram as hediondas escolhas de Victor que levou ele a um
verdadeiro inferno, onde a culpa pelo estado deplorável do irmão, após o
sucesso com os corações de Cora, foi maior do que o sentimento pela sua morte. O
paralelo feito com o agora Whale de Storybrooke foi muito bom. Afinal na
história de Frankenstein, essa dúvida sobre quem é o monstro e quem é o homem,
cabe ao atual estado do doutor.
Se Hook conseguiu realizar com
sucesso o plano de destruir o amor de Rumples, a cena da xícara renunciada (e
quebrada) foi bem triste, Cora vai no mesmo caminho. A megera conquistou Regina
facilmente ao se mostrar arrependida para logo depois destilar veneno e apontar
qual seria a verdadeira escolha de Henry no final de tudo. Nossa Evil Queen continua
se destacando sempre, mas é justamente por conhecer sua mãe como ela realmente
é, que não acho que Cora vai ter passe livre para tocar o terror em Storybrooke
tão facilmente.
Ruby e Whale fizeram um belo par.
A conversa dos dois no cais inspirou o médico a salvar o visitante. Porém, como
nada é o que parece, o cara sabe exatamente onde está e se lançou como o mais
novo mistério da série. Henry também abriu um leque de possibilidades ao
revelar total desconhecimento da verdadeira identidade de Whale. A maldição de
Regina é ainda mais extensiva do que imaginávamos e outros mundos foram
afetados. Como tudo isso vai se encaixar eu não sei, o que quero ver é a
primeira viajem de Rumples e Emma, para rastrear Bael. E aí, ansiosos?
P.S.: Piada sobre Mary Margareth ter
pegado Whale foi engraçada, “We were cursed” sempre cola não é mesmo?
P.S.2: Alguém mais pensou na
possibilidade maluca de Regina ser filha do Rumples depois do selinho sensual que
Cora deu no Lord das Trevas?
P.S.3: Hook é canastrão, mas tem
as melhores cantadas.
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