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[Review] Last Resort S01E02 - Blue on Blue

 Americanos x Americanos



 Americanos x Americanos

Esse segundo episódio de Last Resort, intitulado “Blue on Blue”, veio para dar sequência a série e provar se ela realmente iria continuar com o nível de qualidade apresentado no Piloto. Pareceu que tudo funcionou perfeitamente, desde a tensão, que foi combinada com uma ótima trilha sonora, até as atuações.  

Bem, no começo do episódio – com o perdão do trocadilho – fomos emersos em um mar de tensões. Para quem já esqueceu, no Piloto, o Capitão Marcus enviou um vídeo para todo o planeta avisando que detinha de várias bombas nucleares e que não tinha medo de usá-las, agora está na hora das consequências.

O U.S. S Colorado é equipado com um novíssimo dispositivo que ainda está em um fase de testes, o Perseus. Ele foi criado pela cientista Kylie Sinclair, e consegue “esconder” o submarino dos radares. Com uma tecnologia tão avançada, não é atoa que os Americanos fiquem muito receosos com um submarino navegando no meio do nada, com 14 ogivas nucleares e pior, não localizáveis.

Em Blue on Blue, Kylie descobre que por ter desenhado a tecnologia do submarino, ela pode ser presa para interrogatórios e afins, mandando assim, o seu subordinado descobrir afinal que mandou a ordem para o Illinois (2º maior submarino da frota Americana), atirar fogo amigo contra o U.S S Colorado. Uma cena interessante é ela falando que tem que existir uma gravação da ordem, isso pode vir a ser um plot bastante intenso. No final do episódio, vimos ela pegar um papel do casaco do “amigo”/”empregado” com um código, vamos com certeza ouvir falar mais sobre isso.

Saindo de D.C direto para ilha de Saint Marin, as coisas não estão muito saudáveis; Grace, no Piloto, matou um subordinado que fez algumas pessoas de reféns. Agora, sofre represálias psicológicas dos colegas marinheiros. Um ponto positivo da série foi essa tensão continua que durou os 40 minutos do episódio, a trilha sonora instrumental – sempre tensa – combinada com ação durante todo o episódio, rendeu ótimas cenas, diálogos, enfim, o pacote completo.

Um avião cruza o céu de Saint Marin. Viola o perímetro que o Cap. Marcus impôs sobre a ilha. Não a dúvidas que aquilo não é uma coincidência, os U.S tinham mandado uma equipe Delta para acabar com toda a ilha. O tenente Sam Kendal, junto com a Sub Tenente Grace Shepard e mais uma parte da tripulação vão para o outro lado da ilha interceptá-los. Se lembram que eu falei dos marinheiros não gostarem da Grace ter matado o colega deles? Bem, quando a moça mais os precisou, não ajudaram. Claro, eles só fizeram isso porque o Cabo Joseph ficou manipulando-os, isso, em minha opinião.

Enquanto isso, a pesquisadora da OTAN Sophie Giran, questiona o porquê da guerra e porque dizer não ao diálogo. Talvez um pouco clichê, principalmente se analisarmos a personagem, mas eu realmente gostei desse embate, que fica bem claro na série. A guerra, a finalidade dela, a existência de morte em massa em pleno século XXI, esse patriotismo em excesso americano. O Joseph é a representação disso, não importa que mandem ele matar milhões de pessoas, ele o fará, e eu acho isso nojento.

Agora falando sobre a equipe Delta... Ela não era uma equipe Delta. Os Russos gostariam muito de analisar a nova tecnologia do submarino e por isso enviaram uma equipe para acabar com toda a tripulação. Mesmo que no final a equipe seja russa, o conflito Americanos x Americanos é bem real na série. Afinal, eles são americanos? Eles desertaram? Eles estão certo? Errados? Bem, isso vai ser discutido durante a temporada, mas na minha opinião, essa conspiração ainda tem muita coisa pra dar.

Observações:

- Momento hot com o bad boy tirando a roupa na frente da Grace #ui

- Atuação perfeita ou ótima do Andre Braugher?

- Coitada da noiva do Sam, o governo consegue manipular quando quer.

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